Coimbra

Figueira da Foz: Ciclovia do Mondego foi inaugurada pela ministra da Coesão Territorial

Notícias de Coimbra | 4 anos atrás em 23-09-2020

O Município da Figueira da Foz assinalou ontem o Dia Europeu sem Carros, contando a presença da ministra da Coesão Territorial, Ana Abrunhosa para inaugurar a primeira fase da Ciclovia do Mondego que une agora a estação de comboios à Fontela mas pretende ligar Figueira da Foz a Coimbra, através de Montemor-o-Velho, numa extensão de 40 quilómetros.

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“Assinalamos mais um passo dado pelo Concelho da Figueira da Foz na senda da coesão e da mobilidade”, começou por afirmar o presidente da Câmara Municipal, Carlos Monteiro.

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O autarca quis deixar clara a ideia de que a Figueira da Foz “implementará todos os projetos e iniciativas que lhe permitam estar na linha da frente da descarbonização e ser exemplo de mobilidade” e reforçou que é nessa medida que o projeto que “hoje aqui vemos concretizado” é já uma etapa desse caminho. 

Carlos Monteiro lembrou ainda “outros projetos já implementados ou em fase de desenvolvimento”, como é o caso das bicicletas partilhadas – Figas e das parcerias com a Comunidade Intermunicipal da Região de Coimbra (CIM RC), nomeadamente da ciclovia Eurovelo e da ciclovia Figueira, Cantanhede, Mealhada.

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Tendo mostrado ter também o objetivo de atingir “a verdadeira multimodalidade”, o presidente não esqueceu a “necessidade de transporte fluvial” e apelou à ministra, ajuda para a aquisição de embarcações elétricas para garantir a ligação entre as duas margens do rio Mondego.

A ministra da Coesão Territorial, Ana Abrunhosa, viu em bom porto a sugestão do autarca e afirmou que o “desafio com embarcações amigas do ambiente, não é difícil de incluir” para se tornar legível. 

Já no que diz respeito à inauguração daquela ciclovia, a ministra clarificou que a primeira fase, agora inaugurada, “é sinal da aposta deste Concelho numa mobilidade de futuro” e realçou ainda a importância dos fundos europeus serem geridos localmente, “por quem conhece o terreno”.

Salientando o investimento, a ministra da Coesão Territorial, apelou ainda a que o uso daquela ciclovia não seja apenas para as pessoas “esparairecerem” mas que motive também uma ida “ao Ginásio Clube Figueirense, por exemplo”, de forma às pessoas poderem usufruir de um estilo de vida mais saudável”.

Ana Abrunhosa não deixou ainda de elogiar a cidade e afirmou que entre ciclovias e redes cicláveis, a Figueira da Foz tem uma “extensão invejável no domínio da mobilidade suave”, salientando que os projetos de coesão permitem maior qualidade de vida “em primeiro lugar para quem aqui vive e trabalha e depois para quem visita”.

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