Região

Figueira da Foz assinala Dia Mundial da Arte com apresentação de dois murais

Notícias de Coimbra | 3 anos atrás em 15-04-2021

Foi com a apresentação dos murais “A Família” e “Amebas – A Origem da Vida”, de Luís Soares, que o Município da Figueira da Foz assinalou o Dia Mundial da Arte, reforçando o quanto “contribuíram para o embelezamento da cidade”. 

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A primeira apresentação, junto à rotunda da Ponte Galante, no mural “A Família” e a segunda na avenida Prof. Dr.Bissaya Barreto, no muro do Centro de Formação da GNR, no mural “Amebas – A Origem da Vida”, contaram ambas com o agradecimento ao artista por parte do presidente da Câmara Municipal da Figueira da Foz, Carlos Monteiro, pelo que “em boa hora foi feito” e pelo quanto valorizaram a cidade, tornando-a ainda numa maior galeria de arte urbana a céu aberto. 

O artista, por sua vez, revelou que tem começado a pensar em instalar-se na Figueira da Foz. “A Figueira é a minha cidade de acolhimento e tenho pensado em instalar-me aqui com algo mais importante. Gostava de criar uma Casa Museu onde pudesse ter todo o meu espólio que passaria a sair apenas para exposições, sendo todo o restante trabalho feito aqui”, uma vez que considera ser uma “má política” ter a obra espalhada em vários locais, explicou. 

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No seguimento da sugestão de Luís Soares, Carlos Monteiro mostrou-se inteiramente disponível para, em conjunto, analisarem as condições necessárias para que a sua vontade se realize, tendo afirmado que a Figueira da Foz “acolhe bem toda a gente e, com o contributo que o artista tem dado, naturalmente, também será bem acolhido. 

No que às obras diz respeito, Luís Soares convidou as pessoas a não passarem só de carro, porque quanto mais olharem, mais vão ver. “Cada vez que observarem, vão ver sempre coisas diferentes, porque têm um tempo para amadurecer. As obras não têm de ser lidas a priori”, reiterou. 

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“Para além do mar, as pessoas têm agora vários murais que podem ver num passeio”, afirmou ainda o artista, destacando a ligação da cidade à arte urbana. 

Descendente de colonos, Luís Soares nasceu na década de 1950 em Moçambique, tendo no nal desse período viajado para a Europa. Até 1969, o seu percurso repartiu-se entre Moçambique e Portugal. Em 1979 fixa-se em Cascais e funda a Ceramicarte, onde monta atelier, iniciando aí um trabalho de investigação com vista a criar um tipo de cerâmica que se identifique com a zona, regenerando as suas novas raízes. 

O artista fez mais de duzentas exposições em nome próprio e participou em mais de seiscentas exposições coletivas, um pouco por todo o mundo. 

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