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Figueira da Foz: Antes de casar ainda foram tocar!

Notícias de Coimbra | 3 anos atrás em 19-10-2020

No passado dia 6 de Setembro do corrente ano decorreu em Santana, Figueira da Foz,  a cerimónia do 126º aniversário da Sociedade Musical Santanense, as quais foram adoptadas à situação de pandemia.

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Nesse dia de aniversário diferente de todos os anteriores, um jovem casal  foi dos que teve oportunidade de “gaitar” um pouco. Mantendo a secular tradição musical nessa localidade, exibiram os seus dotes, espalharam as quatro cantos os seus “maravilhosos acordes”. Por outro lado, quiseram assim demonstrar que apesar dos preparativos para o seu “casório” estar próximo, não deixaram de marcar presença com alegria e descontração.  

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Estamos a falar do casal Micaela Filipa Oliveira Ângelo (Fagote) directora da Banda de Santana e ao seu noivo Daniel Madureira Pereira, exímio executante de Clarinete e professor da escola de Música nessa mesma classe.

“Resiliência é o termo que melhor se adequa à complexidade da cerimónia do seu casamento…a primeira data para a cerimónia foi alterada, a segunda anulada e a terceira foi tremida e condicionada devido às medidas impostas pelo governo neste período pandémico com o qual coabitamos e nos temos de adaptar. Assim, no próximo dia 24 do corrente a cerimónia realiza-se pelas 11:00 na Capela de Santana – Figueira da Foz e será presidida pelo Padre Manuel de Jesus, pároco da paróquia de Ançã, seguindo-se a tradicional boda numa quinta nas imediações”, informa Francisco Pereira, Maestro da Banda de Santana.

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“A Micaela Filipa Oliveira Ângelo iniciou o seu percurso musical a tocar trompete mas contrariada, visto que o seu gosto era tocar Saxofone Soprano. No entanto, devido às necessidades que os tempos exigiam para completar os naipes da Banda de Santana teve de trompetar. Anos mais tarde e depois de um interregno, começou a executar Fagote instrumento esse que lhe é querido e do seu gosto”, adianta o maestro.

“Já o Daniel Madureira Pereira descende de uma das famílias fundadoras da Banda de Ançã, tendo essa geração Moura/Pereira dado continuidade a essa tradição secular. Depois de ele e o seu irmão João Paulo lá terem iniciado como músicos quando o seu pai era maestro, acompanharam-no até outras paragens mormente até Santana. O Daniel aí desenvolve um papel preponderante nos Clarinetes, motivando e ensinando muitos jovens para a prática desse instrumento. Aliado a esses naturais predicados de ensino, a sua simplicidade e cortesia fazem dele um dos ícones da Banda de Santana, tal como a sua futura esposa”, acrescenta Francisco Pereira.

Para que a memória não se esfume, fica o registo de mais esta atitude digna de mérito e de responsabilidade, fazendo jus a que outros sigam o exemplo. Em suma, quando se quer e se tem vontade, arranja-se sempre tempo para tudo, sendo este gesto um belo exemplo a seguir e a registar, conclui o maestro.

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