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Festival Epicentro propõe 60 eventos em 11 espaços culturais de Coimbra

Notícias de Coimbra com Lusa | 2 anos atrás em 30-03-2022

A edição de 2022 do festival Epicentro, hoje divulgada e que possui uma programação focada em artistas e expressões culturais da região Centro, propõe 60 eventos em 11 espaços culturais de Coimbra, durante abril e maio.

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As dezenas de atividades da programação – que tem início no sábado, com seis concertos em dois palcos instalados na Praça do Comércio, na Baixa de Coimbra – incluem, para além de espetáculos musicais, filmes documentais, leituras musicadas, conversas, apresentações de livros, performances, visitas guiadas ou oficinas variadas, anunciou a produtora Blue House.

“A iniciativa pretende funcionar como um sismógrafo musical, fazendo uma difusão do que se produz na região e tomando o pulso, de forma contextualizada, à efervescência do momento. O foco do Epicentro é a música, mas este é integrador de outras disciplinas, lançando desafios para reflexões e intervenções ligadas à literatura, cinema, teatro e artes plásticas”, revelou a Blue House, numa nota enviada à agência Lusa.

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No mesmo comunicado, os criadores do conceito do festival acrescentam que a arte irá ocupar, até 29 de maio, diferentes espaços de Coimbra – Praça do Comércio, Casa do Cinema, Seminário Maior, Salão Brazil, Centro Cultural Penedo da Saudade, Liquidâmbar, Casa da Esquina, Centro de Artes Visuais, Grémio Operário, Teatro da Cerca de São Bernardo e Casa da Escrita – “numa tentativa de revigorar o seu potencial cultural”.

“O eixo principal do Epicentro é a construção de pontes com diversos agentes da região Centro, desde artistas, a estruturas culturais, passando por entidades públicas e privadas”, adianta a nota da Blue House.

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Na tarde de sábado, os concertos de abertura agendados para a Praça do Comércio arrancam com Eli MacFerry, designado como “um músico bem conhecido dos frequentadores da Baixa” da cidade, seguido do duo Sete Pés e de Alex Lima “a revisitar o cancioneiro de raiz brasileira”.

Ao final da tarde, o programa integra Portuguese Pedro “figura emblemática do ‘rockabilly’ conimbricense”, seguido dos “consagrados” Raquel Ralha & Pedro Renato e, a fechar, o quinteto do Senhor Doutor, que apresentará o seu novo disco.

De 06 a 27 de abril o Epicentro tem na Casa do Cinema um dos seus palcos, estando agendadas quatro sessões de documentários, sempre às quartas-feiras, em parceria com o Cineclube Fila K.

“We were floating high”, de Tiago Gomes, sobre uma digressão nacional e internacional dos First Breath After Coma, abre as exibições, no dia 06, seguindo-se, a 13 de abril, “Tecla Tónica”, do realizador Eduardo Morais, “um trabalho que explora a alquimia da eletrónica na música em Portugal, desde as primeiras peças da década de 60 até ao panorama atual”, refere a Blue House.

A 20 de abril é a vez de “Farewell”, documentário que assinala os 10 anos da estreia em disco de Sean Riley & The Slowriders, a banda “que nasceu, literalmente, entre os corredores da RUC [Rádio Universidade de Coimbra] e o palco do TAGV [Teatro Académico de Gil Vicente]”.

A fechar o ciclo de documentários, a 27 de abril, será exibido “Filhos do Tédio”, de Rita Alcaire e Rodrigo Lacerda, um filme “emblemático” sobre os Tédio Boys e a “pedrada no charco que representaram na cultura alternativa da cidade de Coimbra” na década de 1990.

Outros destaques em abril passam pelo Seminário Maior de Coimbra, onde, entre os dias 08 e 10, haverá visitas guiadas por Ricardo Kalash e leituras de Miguel Gouveia inspiradas em livros raros da Biblioteca Antiga, para além de concertos de JP Simões, do projeto Miramar (Peixe e Frankie Chavez) ou dos pianistas Luís Figueiredo e Helder Bruno, entre outros.

Ainda em abril, entre os dias 14 e 16, o Salão Brazil dedica três noites à música eletrónica e, no dia 22, no Centro Cultural Penedo da Saudade, atua o trio de Filipe Furtado.

Por seu turno, o bar cultural Liquidâmbar, na Praça da República, recebe, dia 23, o coletivo de hip-hop A Velha Capital e, uma semana depois, o Conjunto Académico José Paulo.

Já a Casa da Esquina recebe “dois dias multidisciplinares” a 29 e 30 de abril, desde logo um concerto de Branta “em que o público é composto exclusivamente por coletivo Salão 40, prontos a ilustrar a música em tempo real, daí resultando uma exposição de desenhos a inaugurar no dia seguinte”.

Lugar ainda para um mercado de venda e troca de discos, um dj set de Pera Roxa e, para os mais novos, a oficina “Zeca Afonso: Sabes Quem É?”, pela formadora Vânia Couto.

A programação completa do Epicentro, bem como venda de bilhetes e reservas, está disponível em https://bluehousecoimbra.com/.

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