Fernando Monteiro dá o seu testemunho sobre Canção de Coimbra

Notícias de Coimbra | 7 anos atrás em 24-07-2017

A Câmara Municipal de Coimbra (CMC) organiza mais uma sessão integrada no ciclo de palestras denominado“Canção de Coimbra: Memórias e Testemunhos”.

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O Núcleo da Guitarra e do Fado de Coimbrada CMC (situado na Torre de Anto) recebe, assim, na próxima quarta-feira (26 de julho), a partir das 18:30, Fernando Monteiro, colaborador em escolas de fado criadas nos anos 70 e 80, em Coimbra, onde ensinou guitarra e viola e ensaiou cantores da Canção de Coimbra, muitos dos quais se organizaram em grupos que vêm contribuindo para a continuidade da canção coimbrã.

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O contributo de António Monteiro para a evolução da Canção de Coimbra será partilhado com o público presente numa sessão aberta ao diálogo e com entrada livre.

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António Fernando Monteiro é licenciado em Direito, pela Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra e pós-graduado em Medicina Legal, pelo Instituto de Medicina Legal de Coimbra. No plano jurídico, iniciou a sua atividade na advocacia ingressando, posteriormente, no Instituto de Medicina Legal para exercer funções de consultadoria jurídica tendo aí desempenhado, também, cargos de direção e chefia. Neste âmbito é autor e coautor de trabalhos diversos, alguns dos quais apresentados em congressos nacionais e internacionais.

No plano musical, iniciou a sua formação teórica e a aprendizagem da guitarra portuguesa ainda estudante liceal. Após o ingresso na Universidade de Coimbra, continuou a sua formação, que se estendeu à viola e a outros instrumentos de corda.

No final dos Anos 60, foi cofundador do “Grupo Sexteto de Coimbra”. Tendo regressado a Coimbra e ao país em 1975, após o cumprimento do serviço militar, o grupo foi posteriormente reorganizado com a designação “Grupo de Fados Cancioneiro de Coimbra”, que mantém.

No final dos anos 70, início dos anos 80, ensinou, com Jorge Gomes, em duas escolas: na “Escola de Fado do Edifício Chiado” (durante oito anos, até à sua extinção)e na escola da Secção de Fado da Associação Académica de Coimbra (durante doze anos).

A colaboração do grupo de fados de que fazia parte no encerramento de alguns espetáculos do Orfeon Académico de Coimbra levou a que, no início da década de 80, tivesse sido convidado a criar uma escola de fado para orfeonistas, instrumentistas e, especialmente, cantores, dando origem, no seio doOrfeon Académico, ao “Grupo de Fados do Orfeon”, que António Monteiro ensaiou e dinamizou durante cerca de vinte anos.

Foi colaborador de diversos organismos da academia de Coimbra (Orfeon, Secção de Fado, Coro Misto, GEFAC, Coro dos Antigos Orfeonistas e Associação dos Antigos Tunos) tendo participado em digressões artísticas por todo o país e além-fronteiras.

É autor e coautor de inúmeras letras, compôs fados e arranjos instrumentais (a maior parte dos quais inéditos) eescreveu “entradas”/artigos para a “Enciclopédia da Música em Portugal no Século XX”.

Gravou, com o “Grupo de Fados Cancioneiro de Coimbra”, o CD intitulado “Balada das Capas Negras” e teve outras participações em trabalhos discográficos da Secção de Fado e da Associação dos Antigos Tunos da Universidade de Coimbra.

O ciclo “Canção de Coimbra: Memórias e Testemunhos” não se realiza no mês de agosto, regressando no dia 27 de setembro, às 18h30, com Ricardo Dias (guitarra de Coimbra), que focalizará a sua intervenção na Canção de Coimbra nos Anos 90.

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