Feridos graves de Tondela vão para hospitais de Lisboa e Porto

Notícias de Coimbra | 6 anos atrás em 14-01-2018

Os feridos mais graves do incêndio ocorrido no sábado à noite em Vila Nova da Rainha, Tondela, vão ser transferidos para unidades do Porto e de Lisboa, disse hoje o secretário de Estado Adjunto e da Saúde.

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Em declarações aos jornalistas cerca das 00:30, Fernando Araújo explicou que o incêndio na associação de Vila Nova da Rainha provocou 35 feridos, que foram levados para os hospitais de Tondela, de Viseu e de Coimbra, “onde estão a ser estabilizados”.

“Alguns dos quais, os mais graves, queimados, serão transportados para unidades quer do Porto, quer de Lisboa”, referiu, acrescentando que um adolescente, de 15 anos, poderá também ser transferido para Lisboa.

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No entender do secretário de Estado, “foram ativados todos os meios considerados necessários”.

“As quatro VMER (Viaturas Médicas de Emergência e Reanimação) com equipas de suporte avançado de vida, três helicópteros, um dos quais do Ministério da Defesa, e um conjunto elevado de meios quer do INEM, quer dos bombeiros, quer da Proteção Civil que têm atuado em conjunto, de forma articulada, para dar uma resposta efetiva a esta situação que é muito grave”, enumerou.

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Fernando Araújo disse que se encontra ainda no local “uma unidade de psicólogos que está a dar apoio aos familiares e irá articular-se quer com a Proteção Civil, quer com a autarquia, neste momento e nos próximos dias”, de forma a haver “uma resposta adequada para os familiares”.

Lembrando que a região de Tondela foi muito afetada, no ano passado, pelos incêndios florestais, o responsável lamentou esta “nova catástrofe”.

“Temos que ter a capacidade de darmos o apoio necessário para conseguir ultrapassar também esta fase de luto”, frisou.

Ao local deslocou-se também o secretário de Estado da Proteção Civil, José Artur Tavares Neves, que realçou a “mobilização imediata” dos meios, apesar de “alguma dificuldade do local”, numa rua estreita da aldeia.

O presidente da Câmara de Tondela, José António Jesus, disse ser “fundamental criar recursos e estratégias para dar apoio às vítimas, aos seus familiares e a quem vive nesta comunidade que foi abalada com pelo menos 8 mortes.

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