Coimbra

Fátima Ramos assume-se como “líder” da defesa da conclusão das obras do Metro

Notícias de Coimbra | 7 anos atrás em 02-02-2017

Realizou-se ontem, na Assembleia da República, debate sobre o Ramal da Lousã. A iniciativa partiu do Jornal Trevim que organizou uma petição em defesa da antiga linha ferroviária. As populações reagiram ao apelo e deslocaram-se, em centenas, à Assembleia da República onde assistiram ao plenário.

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Fátima Ramos, antiga Presidente de Câmara de Miranda do Corvo, animou o plenário com uma intervenção forte, onde exigiu “respeito pelas pessoas” e “união” à atual maioria de esquerda a quem exigiu a conclusão da obra.

A antiga autarca recordou que a obra foi parada poucos meses após o seu inicio, por um governo do PS. Acusando o atual governo de ter “vários membros desse governo”, a deputada recordou que o executivo de então “enganou autarcas, enganou as pessoas, mandou avançar as obras onde gastou mais de 100 milhões de euros para depois mandar suspender as mesmas”.

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Para Fátima Ramos, deputada do PSD, o governo de então “não teve respeito, foi irresponsável, delapidou dinheiro público”. A parlamentar afirmou ainda ao Deputado Pedro Coimbra “Que há responsáveis e responsáveis, há aqueles que destruíram o ramal, que o desmantelaram, e esses estão hoje no governo”.

Fátima Ramos pediu à Assembleia “unam-se, sentem-se à mesa e resolvam”. Enquanto mostrava fotografias do atual estado do Ramal, a antiga autarca dizia palavras de ordem, exigindo uma solução para a antiga da Lousã. A deputada do PSD, muito aplaudida pela sua bancada, afirmou que naquele plenário se tinha falado “do desmantelamento de sistemas de transporte em Lisboa e Porto” questionando o que era isso ao pé da situação que as pessoas da região vivem.

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