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Faleceu Armando Azevedo, ex-director do CAPC

Notícias de Coimbra | 4 anos atrás em 15-06-2020

Armando Azevedo, outrora director do Círculo de Artes Plásticas de Coimbra (CAPC) e co-fundador do Grupo Puzzle, morreu, ontem (14), aos 73 anos de idade.

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De acordo com Paula Pinto, Azevedo foi o único elemento do Grupo Puzzle a permanecer no CAPC depois da ‘revolução dos cravos’ (Abril de 1974).

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O Puzzle é considerado como um dos grupos portugueses de intervenção artística mais importantes da segunda metade do século XX, tendo sido criado, em 1976, no Porto.

A par de Azevedo, dele foram membros Albuquerque Mendes, Carlos Carreiro, Dário Alves, Graça Morais, Jaime Silva, João Dixo, Pedro Rocha, Gerardo Burmester e Fernando Pinto-Coelho.

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Em 1977, o artista fundou e coordenou o GICAPC – Grupo de Intervenção do Círculo de Artes Plásticas de Coimbra (também conhecido por Grupo Cores), de que fizeram parte São Pestana, Rui Órfão, Túlia Saldanha, António Barros e Teresa Loff.

Armando Azevedo, que leccionou na Escola Universitária de Artes de Coimbra (EUAC), dizia ter trocado a formação jurídica pela de artista plástico ou pela de “perseguidor da arte”.

Para Pedro Teixeira de Sousa, o interesse do artista pela ‘performance’ surgiu em convergência com algumas experiências teatrais, mas, sobretudo, com as experiências que aconteciam no CAPC, um espaço onde se levava uma vida quase contínua e inteiramente performativa, ainda que não existisse essa consciência rotulada.

No começo da década de 70 [do século XX], o CAPC consistia em “sociedade artística” que não se reduzia ao ateliê, funcionando, antes, como verdadeiro laboratório criativo, onde se celebrava a permeabilidade entre o espaço de experimentação e o de convívio.

Colectivamente, Armando Azevedo interveio em “Nossa Coimbra deles” (1972), Prenda para Josefa de Óbidos (1972) e “Semana de Arte da (na) rua” (1976), entre outros projectos.

Individual e colectivamente, interessou a Azevedo, segundo Paula Pinto, o ambiente experimental do espaço e do tempo, transformando-os em eventos e ‘environments’.

 

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