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Economia

Estudo mostra que maioria dos trabalhadores temporários se sente com baixa realização pessoal

Notícias de Coimbra com Lusa | 2 anos atrás em 10-11-2021

A maioria (66,2%) dos trabalhadores temporários apresenta uma baixa realização pessoal, apesar dos reduzidos níveis de exaustão emocional e despersonalização, segundo um estudo do ‘Research on Economics Management and Information Technlogies (REMIT) hoje divulgado.

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“A avaliação dos níveis de ‘burnout’ dos trabalhadores temporários revelou uma baixa realização pessoal (65,2% dos inquiridos), apesar dos níveis de exaustão emocional (10,2%) e de despersonalização (5,2%) serem baixos”, lê-se num comunicado sobre o estudo do REMIT da Universidade Portucalense.

O estudo “Saúde mental dos trabalhadores temporários durante a covid-19” revelou que um em cada quatro destes trabalhadores inquiridos apresenta níveis de ‘engagement’ (estado mental positivo pelo trabalho realizado) elevados.

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O ‘engagement’ foi medido através de três dimensões, tendo os inquiridos apresentado “baixos níveis” (34,8%) de vigor (energia e resiliência mental), dedicação (32,6%) e de absorção (25,6%).

“Portugal ocupa a 6.ª posição na lista dos países da União Europeia (UE) com maior utilização de contratos de trabalho temporários em 2020, segundo dados do Eurostat divulgados em maio deste ano”, apontou.

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Para a realização deste estudo foi enviado um questionário ‘online’ para empresas de trabalho temporário.

A amostra, recolhida em março, é constituída por 2.050 trabalhadores temporários, com idades compreendidas entre 18 e 64 anos, sendo a margem de erro máximo de 2%, com um índice de confiança de 95%.

Segundo dados da plataforma Pordata, em 2020, 699.900 portugueses tinham contratos de trabalho temporário, menos 16% do que em 2019.

A covid-19 provocou pelo menos 5.053.909 mortes em todo o mundo, entre mais de 250,23 milhões infeções pelo novo coronavírus registadas desde o início da pandemia, segundo o mais recente balanço da agência France-Presse.

Em Portugal, desde março de 2020, morreram 18.217 pessoas e foram contabilizados 1.099.307 casos de infeção, segundo dados da Direção-Geral da Saúde.

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