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Estudantes universitários: o que mudou com a pandemia?

Notícias de Coimbra | 3 anos atrás em 07-11-2020

Estudantes universitários: o que mudou com a pandemia?

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Os efeitos do surto mundial de Covid-19 fizeram-se notar em todo o país e em todas as faixas etárias. Em Coimbra, uma cidade dominada pela cultura universitária, os estudantes sentiram as consequências em praticamente todos os aspetos da sua vida, desde as mudanças no sistema de aulas até à proibição das festas académicas.

A cidade e os estudantes

Como todos sabemos, Coimbra é uma cidade conhecida por ser historicamente universitária. Tendo a Universidade de Coimbra sido a primeira e a única universidade de língua portuguesa até ao início do século XX, tornou-se no principal cartão de visita desta região do país. A prova da sua relevância reside no facto de muitos dos principais eventos da cidade envolverem a universidade e de ser conhecida em todo o país como “Cidade dos estudantes”. Atualmente, e de acordo com os dados disponibilizados pela reitoria da Universidade de Coimbra, o estabelecimento de ensino é frequentado por mais de 25 mil alunos.

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Aulas online

Como em qualquer estabelecimento e área do ensino, os estudantes de Coimbra viram os seus professores obrigados a recorrer a métodos digitais, impessoais e que promovam a longa distância para responder às restrições impostas pelo coronavírus. Isto notou-se efetivamente a 2 de abril quando o Despacho 55/2020 assinado pel’O Reitor, Amílcar Falcão determinou a suspensão de toda a atividade letiva presencial, bem como a sua substituição por métodos digitais e a transição de todos os regimes de avaliação para os mesmos meios.

Desde então, ferramentas como o Zoom ou o Microsoft Teams fazem parte da vida dos alunos, que pela sua simplicidade e utilidade nesta fase de pandemia, viram o seu uso crescer exponencialmente nos últimos meses.

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Festas académicas

Um outro aspeto relevante da vida académica de um estudante de Coimbra, além das aulas, são as festas académicas. Sendo a cidade um símbolo da cultura universitária, é, logicamente, um dos maiores pilares na defesa e preservação da tradição e costumes académicos. E tal inclui tudo o que lhe está associado, desde a famosa Praxe, ao inerente património musical atribuído aos estudantes, à cidade e aos grupos estudantis e tunas académicas.

Tudo isto culmina em festas estudantis que simbolizam marcos no percurso académico dos estudantes envolvidos, e que muitas vezes se estendem a familiares e inúmeros visitantes de outras partes do país que sentem atraídos pela fama dos eventos académicos. 

Portanto, é normal que a população estudantil se tenha sentido privada quando, a 14 de outubro, o Primeiro-Ministro António Costa anunciou que, em conselho de Ministros, foram decretadas restrições, devido à pandemia do Covid-19. Estas novas restrições tiveram impactos nas universidades, uma vez que todos os festejos académicos foram proibidos nas universidades e institutos politécnicos, bem como a suspensão da Praxe.

Círculos de amigos

A pandemia alterou a forma como as pessoas se relacionam entre si, nos quatro cantos do mundo. O distanciamento social imposto pela necessidade de conter a propagação do vírus, em particular durante a vigência do estado de emergência, fez disparar o número de aplicações e ferramentas digitais (um pouco à semelhança do exemplo já referido anteriormente para o caso do Zoom e do MS Teams).

Embora os estudantes universitários estejam perante o ‘novo normal’, continuam a existir algumas barreiras que impedem os estudantes de coexistir como anteriormente: grandes aglomerados de estudantes a desfrutar, integrando os novos estudantes no ‘espírito académico’ e a fazer novas amizades. Este ano os estudantes terão de encontrar formas alternativas para criar e alargar os seus círculos de amigos, de forma a minimizar os sentimentos de exaustão e solidão que alguns estudantes universitários enfrentam nos momentos mais difíceis do seu percurso académico.

Relacionamentos amorosos

E todo este ‘novo normal’ não se limita aos círculos de amigos. Os estudantes universitários, em particular os que procuram a sua cara-metade, viram a sua tarefa complicar-se perante esta emergência sanitária. Uma vez mais, a migração para um ambiente virtual, que já vinha ganhando força nos últimos anos, apresenta-se como a solução mais popular para contornar as contingências do momento. 

Além do já famoso Tinder, que viu a sua base de utilizadores aumentar drasticamente nos últimos meses, surgiram novas aplicações de encontros online. Tal como sucedeu com as ferramentas de videochamada à distância, imensos operadores aproveitaram esta situação para entrar no mercado, oferecendo diferentes plataformas direcionadas a diferentes faixas etárias ou a públicos-alvo específicos.

O aparecimento das novas plataformas de encontros online é suportado por um crescimento significativo do número de utilizadores. Algumas destas plataformas utiliza a localização e as preferências dos utilizadores para apresentar as melhores correspondências. Os estudantes universitários, assim como todos os conimbricenses que procuram por um parceiro(a), podem encontrar as diferentes aplicações de encontros centralizadas na plataforma Lovino. Esta plataforma apresenta, avalia, e ordena as plataformas de encontros online mais usadas em Coimbra recentemente. 

 

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