Cidade

Câmara tem projecto para estabilização da margem direita do Mondego

Notícias de Coimbra | 8 anos atrás em 07-10-2016

O Projeto de Execução da Estabilização da Margem Direita do Rio Mondego entre a Ponte de Santa Clara e o Açude Ponte será apreciado e votado pelo executivo da Câmara Municipal de Coimbra na reunião do próximo dia 10.

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Em caso de aprovação, haverá também “luz verde” para a preparação do procedimento para lançamento da respetiva empreitada. Empreitada que deverá ser candidatada a fundos comunitários e apresenta um custo total estimado próximo dos 8 milhões de euros (7.891.149,98 euros).
A intervenção visa, segundo informa a CMC,  criar um percurso pedonal circular unindo as duas margens do rio através das suas pontes mais próximas do centro da cidade e recuperar uma zona degradada e esvaziada das funções do passado de cais de mercadorias, atualmente com o estigma de “atrás da estação”.

 

A autarquia garante que “ao aproximar os cidadãos das duas margens do rio, da Mata Nacional do Choupal e do espelho de água, esta beneficiação permitirá uma maior fruição do património ambiental, no centro da cidade. Contribuirá ainda para a concretização das políticas municipais constantes do atual Plano Direto Municipal nas áreas do ambiente, urbanismo, mobilidade e turismo”.

 
Entre as alterações mais significativas da intervenção conta-se a Av. Emídio Navarro, onde a relação com o rio é essencialmente visual, dada a altura dos muros existentes, que são mantidos. Aqui haverá mais espaço para acolher os peões que circulam nesta zona, uma vez que o lancil é relocalizado.

 

As escadarias do passeio do Cais das Ameias são mantidas, assim como os muros adjacentes, assegurando deste modo a manutenção e reabilitação deste elemento de memória da utilização do leito do rio. A rampa do cais, no entanto, é reformulada de modo a permitir obter uma largura mínima adequada que possibilite a utilização deste espaço pedonal e a sua plena fruição em conforto e segurança.

 
Prevê-se a implantação de um passadiço em estrutura metálica à cota do patamar inferior das escadas, de modo a permitir continuidade de circulações. É já próximo da estação de comboios que se inicia o rebaixamento do muro e a consequente definição de espaços de circulação a cota mais baixa, aproximando-se do plano de água e de espaços de permanência delineados pelos patamares definidos de frente para o rio.

 
Entre a Estação Nova e o Açude Ponte haverá uma intervenção global no espaço existente entre o leito do rio e a linha de caminho-de-ferro.

 

A faixa de rodagem será intervencionada na sua totalidade e, em alguns casos, o eixo da via será realinhado de modo a dar mais espaço ao peão. A circulação pedonal e ciclável passará a fazer-se exclusivamente no passeio ao longo do rio. A iluminação pública neste troço entre pontes é totalmente reformulada, assim como a rede de drenagem pluvial.

 
O percurso linear vai subindo e descendo suavemente, afastando-se e aproximando-se do rio. Por vezes consiste num só percurso, noutros divide-se em dois, com cotas de implantação distintas. Sobe ao nível do arruamento nos pontos em que se preveem ligações transversais (Rua do Arnado e Rua dos Oleiros). Este troço, menos convidativo à estadia e fruição, dada a proximidade da Estação e a inevitável poluição visual e sonora, é tratado como um passeio lento de circulação, procurando minorar a poluição visual e sonora mediante a utilização de muros mais altos diluídos nas diferenças de nível, cortinas verdes/vivas e árvores de sombra.

 
Entre as transversais da Rua dos Oleiros e Rua do Arnado o percurso subdivide-se em dois com cotas de implantação distintas: um passeio ao nível da via e outro a cota mais baixa, próxima do rio. Entre eles surge uma zona verde em talude ligeiro – zona de permanência e estar, de apanhar sol e olhar o rio. Logo abaixo define-se a Plataforma Ribeirinha, organizada em bancadas largas, local de contacto com o plano de água.

 
O percurso mantém-se à cota da via de modo a permitir uma futura ligação à Rua do Arnado. Define-se aqui um percurso pedonal amplo, coberto por telas tensionadas que definirão um corredor sombreado e único.

 

Alguns bancos ao longo do passeio convidarão à permanência neste local. Já próximo do Açude Ponte definem-se patamares que descem até ao rio, independentes da circulação pedonal e ciclável. Aqui prevê-se a colocação de dois grupos de estruturas de sombreamento, dando apoio a um local que se imagina utilizável por pescadores.

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