Coimbra
Época da “castanhinha assada e quentinha” está oficialmente aberta na Baixa de Coimbra (com vídeo)
Como é tradição no mês de outubro, o cheiro a castanhas assadas já se faz sentir pela Baixa da cidade de Coimbra, mais em concreto na Praça 8 de Maio, onde vendedores de castanhas apelam à compra dos tradicionais cartuchos, ou da dúzia de “castanhinha boa e quentinha”.
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Miguel Louro que vende castanhas na Praça 8 de Maio explicou ao NDC que começou a vender o fruto seco este ano “há três semanas” e acrescentou que “tem havido alguma procura”, embora não tão grande como em anos passados. Em parte, segundo o comerciante, pelo o calor atípico que se faz sentir nesta altura e pela retoma ainda “lenta” do turismo.
O assador de castanhas vende a dúzia por dois euros, valor esse que perdura desde há mais de uma década, defendeu Miguel Louro: “decidi manter o preço, o mesmo desde 2010, já houve uma altura em que aumentei, mas este ano deu para manter o preço nos dois euros”.
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O pracista clarificou que “ainda é cedo para dizer se a castanha é de boa qualidade”, já que segundo o mesmo “a boa castanha” começa a cair mais a partir de 15 de outubro, “embora se note que a castanha vem com alguma qualidade normal para a altura em que estamos”.
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Importa lembrar que a castanha é um fruto seco, de elevado valor nutricional, “rico em hidratos de carbono complexos sob a forma de amido e fibra e que contém baixa quantidade de proteínas e gorduras”.
Miguel Louro, em tom de brincadeira, acabou por acrescentar que a sua castanha é “especial” já que “garantidamente não tem proteína nem glúten”.
O vendedor terminou a entrevista ao NDC com um apelo não só em nome próprio, mas a título coletivo dos comerciantes da Baixa de Coimbra: “venho pedir a todas as pessoas que venham ajudar a Baixa não só meu negócio das castanhas como o negócio de toda a gente que está um bocado parado devido à pandemia”.
Veja o vídeo em direto do NDC:
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