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Empresas mais afetadas vão ter “mais tempo” nas moratórias  

Notícias de Coimbra | 3 anos atrás em 01-07-2021

O ministro de Estado e da Economia, Siza Vieira, assegurou hoje que será dado “mais tempo” às moratórias concedidas às empresas dos setores mais afetados pela crise causada pela pandemia de covid-19.

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“Para os setores mais afetados, que não beneficiaram da continuação da atividade, vamos precisar de lhes dar mais tempo”, afirmou Siza Vieira num debate ‘online’ intitulado “Recuperar Portugal de lés a lés”, promovida pelo Novo Banco e transmitida nos canais da Global Media, referindo-se às moratórias de crédito concedidas para responder à crise.

O ministro salientou que “a crise está a ter um impacto desigual e a saída da crise está a ter também um ritmo desigual” e, por isso, o Governo tem “conversado com o setor bancário” com o foco nos setores de atividade mais afetados pela pandemia.

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“Estamos a falar do turismo, restauração, algumas áreas do comércio a retalho, de alguns segmentos do transporte, alguns segmentos da indústria transformadora”, acrescentou Siza Vieira.

“As moratórias, para as empresas a quem o ano correu bem, foram uma ajuda muito grande para o reforço da sua caixa e para uma poupança empresarial muito significativa”, pelo que estas empresas podem agora retomar o serviço de dívida que têm para a frente, defendeu o governante.

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Já para as empresas mais afetadas, o ministro explicou que será dado aos bancos e às empresas “a oportunidade de discutirem as condições de como podem proceder ao refinanciamento ou à reestruturação da sua dívida sob moratória” sendo que as empresas podem “dar uma garantia sobre uma parte do crédito que está em moratória, para facilitar o esforço que os bancos vão ter de fazer”.

“Estamos a falar de empresas viáveis que ficaram afetadas pela pandemia e que precisam apenas de um apoio, seja de tempo, seja de um capital adicional para poderem recuperar”, realçou Siza Vieira.

O ministro indicou que pretende que até meio de julho seja dado “o quadro claro” às empresas e aos bancos para “poderem ter essas conversas, que em muitos casos, já estão a ser tidas”.

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