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Empresas de Coimbra exigem apoios face ao preço dos combustíveis

Notícias de Coimbra com Lusa | 2 anos atrás em 07-03-2022

O Conselho Empresarial da Região de Coimbra (CERC) reclamou hoje “apoios urgentes” ao Governo para as empresas fazerem face aos últimos aumentos do preço dos combustíveis.

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“Sem apoios, têm as empresas de fazer repercutir estes aumentos nos preços dos seus serviços e produtos. O problema é que a economia não aguenta mais aumentos de preços, pois os consumidores todos os dias estão a perder poder de compra”, afirma o CERC em comunicado.

Por exemplo, adianta, verificou-se hoje no gasóleo “um aumento de 16 cêntimos por litro”, o que, “para uma viatura com um tanque de 45 litros, (…) representa um custo adicional” de sete euros.

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Num apelo aos governantes, o CERC exige que “não esqueçam quem mais impostos paga todos os dias e considera que devem ser criados mecanismos que de alguma forma possam atenuar este abismal aumento dos preços dos combustíveis”.

“Para atenuar o impacto destes aumentos na economia, o Governo anunciou que os particulares vão ter um apoio adicional de 20 euros por mês através do ‘auto voucher’ e as empresas de transportes vão ter acesso a gasóleo profissional. E como ficam as mais de 99% das empresas portuguesas, que todos os dias necessitam de combustíveis para deslocar funcionários e mercadorias e necessitam de combustíveis para as suas máquinas, como é o caso da indústria e da construção civil?”, questiona a organização.

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Na nota, o CERC, cuja direção é presidida por Nuno Lopes, pede ao Governo “medidas concretas e objetivas de apoio à economia, medidas de apoio direto às empresas que devem ter um impacto imediato, sendo por exemplo a redução da carga fiscal um bom caminho” para “aumentar a competitividade da nossa economia”, além de “incentivar o consumo”.

“Sendo a região de Coimbra um território deficitário em redes de transportes e onde a falta de plataformas logísticas é uma realidade, grande parte das micro e pequenas empresas são obrigadas a ter uma frota de viaturas para garantirem assim grande parte das suas transações comerciais”, conclui.

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