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Em Coimbra há gasóleo e gasolina para todos. Sem bichas!

Notícias de Coimbra | 5 anos atrás em 15-08-2019

Os motoristas de transportes de matérias perigosas e de mercadorias cumprem hoje o quarto dia de uma greve por tempo indeterminado, que levou o Governo a decretar uma requisição civil na segunda-feira à tarde, alegando incumprimento dos serviços mínimos, mas isso não se nota em Coimbra.

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O movimento nos postos de abastecimento de combustível na cidade de Coimbra pode ser considerado absolutamente normal para um dia 15 de agosto.

Notícias de Coimbra visitou hoje, ao final da tarde, mais de uma dezena de pontos de venda de gasóleo e gasolina, tendo constatado que não há filas e que algumas bombas estão sem clientes por períodos superiores a 5 minutos.

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Os postos Cepsa (Solum, Inês de Castro e Guarda Inglesa)  Galp (Forum Coimbra, Vale das Flores, Loreto, Coselhas e Adémia), Repsol (Bolão), BP (Eiras) e Prio (Taveiro e Parque Verde) têm todos os combustíveis.

As únicas  faltas de algum tipo de combustível registam-se nas áreas de venda do Jumbo (Eiras e Portela), onde não há gasóleo aditivado, bem como na BP de Santa Clara, que não tem gasolina 95.

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Recordamos que os postos Galp (Adémia e Coselhas), Prio (Taveiro) e Jumbo (Portela) integram a Rede Estratégica de Posto de Abastecimento (REPA). 

A Galp do Vale das Flores, no sentido  Ponte Rainha Santa- Alto de São João, também integra esta rede, mas só fornece entidades prioritárias. Regista pouco movimento e está mais de meia hora sem abastecer viaturas de entidades ligadas à saúde, segurança ou transportes públicos.

A Associação Nacional de Revendedores de Combustíveis (ANAREC) já indicou que tem vindo a monitorizar os efeitos da greve junto dos revendedores de combustíveis, líquidos e gasosos, tendo recebido queixas dos seus associados que integram a Rede Estratégica de Postos de Abastecimento (REPA).

Os constrangimentos dos associados  ANAREC afetam “em particular os que têm postos exclusivos e que só podem facultar os abastecimentos a entidades prioritárias”.

Para evitar que os clientes abasteçam mais do que foi estipulado pelo Governo, a maior parte dos postos de Coimbra optou pelo sistema de pré-pagamento e algumas desactivaram as bombas onde era possível abastecer com cartão bancário.

Enquanto durar a greve, os veículos ligeiros só podem abastecer no máximo 25 litros de combustível em postos que não pertencem à REPA, e 15 litros nos postos da rede de emergência que não sejam exclusivos a transporte prioritário.

A greve foi convocada pelo Sindicato Nacional de Motoristas de Matérias Perigosas (SNMMP) e pelo Sindicato Independente dos Motoristas de Mercadorias (SIMM), com o objetivo de reivindicar junto da Associação Nacional de Transportadores Públicos Rodoviários de Mercadorias (Antram) o cumprimento do acordo assinado em maio, que prevê uma progressão salarial.

Os motoristas de transportes de matérias perigosas e de mercadorias cumprem hoje o quarto dia de uma greve por tempo indeterminado, que levou o Governo a decretar uma requisição civil na segunda-feira à tarde, alegando incumprimento dos serviços mínimos.

O secretário de Estado do Emprego, Miguel Cabrita, anunciou hoje, em Lisboa, que o Governo vai nomear um mediador para tentar terminar o conflito entre a Antram e o Sindicato Nacional de Motoristas de Matérias Perigosas (SNMMP).

Antes das declarações do secretário de Estado, o presidente do SNMMP tinha anunciado que o sindicato pediu a mediação do Governo para chegar a um entendimento que permita terminar a greve.

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