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Elina Fraga vaiada no Congresso do PSD

Notícias de Coimbra | 6 anos atrás em 18-02-2018

A nova vice-presidente do PSD Elina Fraga, ex-bastonária da Ordem dos Advogados, foi hoje vaiada na sessão de encerramento do 37.º Congresso Nacional do PSD.

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António Marinho, Elina Pinto e Manuel Machado (arquivo NDC)

António Marinho, Elina Pinto e Manuel Machado (arquivo NDC)

 A vaia foi ouvida quando o nome da ex-bastonária da Ordem dos Advogados foi proferido durante o anúncio dos eleitos para os novos órgãos nacionais do PSD, momento antes do início do discurso do novo líder, Rui Rio.

Em declarações à RTP, antes da sessão de encerramento da reunião magna, Elina Fraga mostrou-se “confortável” com um congresso que consagra um líder, que é “uma verdadeira alternativa a este Governo de esquerda”.

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“Muitas pessoas nem sequer têm consciência do circunstancialismo em que foi apresentada a queixa-crime, na altura, contra os membros do Governo que aprovaram o mapa judiciário. Não é uma decisão pessoal. Foi uma decisão tomada em consciência, que foi aprovada na assembleia-geral da Ordem dos Advogados”, justificou a ex-bastonária, referindo-se à queixa de 2014 junto da Procuradoria-Geral da República.

Segundo o Observador, foi Maló de Abreu, agora vogal da Comissão Política Nacional, quem sugeriu o nome de Elina Fraga.

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Rui Rio quer apostar na reforma da justiça e decidiu confiar em  Elina Fraga para o ajudar, diz a imprensa da capital, que recorda que o Notícias de Coimbra escreveu que Maló de Abreu é considerado um dos principais apoiantes de Rui Rio, sendo considerado o seu “embaixador” em Coimbra.

O antigo presidente do Governo Regional da Madeira Alberto João Jardim considerou hoje que as críticas relacionadas com a escolha de Elina Fraga para uma das vice-presidências do PSD “são tudo tontices e coisas secundárias”.

A escolha de Elina Fraga provocou uma reação indignada da antiga ministra da Justiça, Paula Teixeira da Cruz, que acusou Rui Rio de traição, uma vez que a ex-bastonária da Ordem dos Advogados apresentou, em 2014, uma queixa-crime junto da Procuradoria-Geral da República contra todos os ministros do Governo PSD/CDS-PP de Pedro Passos Coelho que aprovaram o mapa judiciário.

Em declarações aos jornalistas à chegada ao Centro de Congressos de Lisboa, onde decorre o último dia do 37.º Congresso Nacional dos sociais-democratas, Alberto João Jardim classificou como “tontices, coisas secundárias” as questões relacionadas com a escolha da ex-bastonária da Ordem dos Advogados para a direção do partido.

Entretanto, a ex-bastonária da Ordem dos Advogados Elina Fraga defendeu hoje que “não há nenhum problema” com a sua eleição para a direção do PSD, mostrando-se “animada e convicta” no contributo que pode “dar para este novo ciclo” no partido.

“Não há nenhum problema. A comunicação social não pode criar um problema. Hoje saiu daqui um partido unido, mobilizado, para ganhar os atos eleitorais que vão existir”, disse Elina Fraga aos jornalistas à saída do 37.º Congresso Nacional do PSD, que hoje terminou em Lisboa.

Apesar da onda de críticas que a sua escolha gerou no PSD – nomeadamente da ex-ministra da Justiça Paula Teixeira da Cruz, que acusou Rui Rio de traição – Elina Fraga disse estar “muito tranquila e muito feliz” e que sai da reunião magna do partido “animada e convicta” de que pode “dar um contributo para este novo ciclo do PSD”.

“Rui Rio tem um pensamento que coincide em muito com aquilo que foram as defesas que eu fiz”, sublinhou.

Foi precisamente Rui Rio que saiu do Centro de Congressos de Lisboa, após o encerramento do congresso, sem querer comentar aos jornalistas esta sua polémica escolha.

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