Desporto

Eleições da Federação Portuguesa de Judo desconvocadas pelo tribunal

Notícias de Coimbra com Lusa | 1 ano atrás em 18-02-2023

 As eleições para os órgãos sociais da Federação Portuguesa de Judo (FPJ), previstas para domingo, foram desmarcadas pelo Tribunal da Comarca de Loures, confirmou hoje uma fonte federativa à agência Lusa, após informação transmitida pela lista B.

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Em comunicado, a lista liderada por José Mário Cachada, que concorre contra o atual presidente destituído, Jorge Fernandes, da lista A, informou que as eleições “foram desconvocadas” na sexta-feira, “às 22:31”.

A lista B frisou ainda que, “sem prejuízo da pertinente divulgação interna desta informação”, a Mesa de assembleia geral da FPJ não tinha notificado “até ao momento” a candidatura liderada por José Mário Cachada, que se designa “Judo – Nova Alternativa”.

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Contactado pela agência Lusa, o vice-presidente da FPJ, Sérgio Pina, confirmou a informação divulgada pela lista B mas acrescentou que “apenas os candidatos foram notificados da decisão”, sem conseguir adiantar os motivos que levaram o tribunal decidir-se pela anulação da assembleia eleitoral de domingo.

“Houve na sexta-feira uma notificação do tribunal a cancelar a convocatória para a assembleia eleitoral, mas as razões só iremos conhecer, provavelmente, durante a próxima semana. O que houve, da parte do tribunal, foi apenas a preocupação de cancelar o ato eleitoral que estava convocado”, explicou Sérgio Pina.

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No início deste mês, em 04 de fevereiro, a lista de José Mário Cachada apresentou junto do presidente da Mesa de assembleia geral da FPJ, Carlos Andrade, “uma reclamação contra a admissão da Lista A”, alegando “irregularidades insanáveis” na lista de Jorge Fernandes.

As eleições para a Federação Portuguesa de Judo estavam agendadas para domingo, data encontrada após a assembleia geral de 18 de dezembro em que Jorge Fernandes foi destituído, após processo saído do Instituto Português do Desporto e Juventude (IPDJ), por incompatibilidades ao abrigo do artigo 51.º do regime jurídico das Federações Desportivas.

Em causa, segundo o inquérito, estava a contratação em 2021 para a FPJ de Jorge Alberto Fernandes, filho do presidente destituído, e o facto de o ex-responsável máximo da federação desempenhar funções de treinador no Judo Clube de Coimbra, dois cenários incompatíveis com as funções que desempenhava.

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