Coimbra

Duarte Pacheco quer investimento para alteração do traçado da Linha do Oeste

Notícias de Coimbra | 10 anos atrás em 12-03-2014

 O deputado e presidente do PSD/Oeste, Duarte Pacheco, defendeu hoje a necessidade de se investir na alteração do traçado da Linha ferroviária do Oeste, além da eletrificação e modernização, no quadro dos novos financiamentos comunitários e dos investimentos prioritários.

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Duarte Pacheco vai expor a sua posição numa reunião agendada para quinta-feira na Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional de Lisboa e Vale do Tejo, que junta autarcas e o secretário de Estado dos Transportes e Comunicações, Sérgio Silva Monteiro para discussão das prioridades no âmbito dos novos fundos comunitários.

O presidente do PSD/Oeste defendeu a alteração do traçado da linha (que liga a Figueira da Foz ao Cacém), a partir da Malveira, para não terminar no Cacém, na Linha de Sintra, mas seguir para Lisboa, entrando pelo vale do Trancão até se cruzar com a Linha do Norte, para “a tornar mais sustentável e mais competitiva” tanto no transporte de mercadorias, como de passageiros.

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“Iria transportar os passageiros diretamente para Lisboa. Mesmo para as mercadorias, era importante, porque iria permitir o cruzamento com a Linha do Norte, facilitando a exportação de produtos da região, como a pera rocha, e contribuir para o desenvolvimento do país”, sublinhou.

O social-democrata realçou ainda que a alteração do traçado traria um “impacto ambiental positivo ao dinamizar o transporte de passageiros e mercadorias, retirando muitas viaturas das rodovias do Oeste e da Área Metropolitana de Lisboa”.

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Duarte Pacheco recordou que a ausência de tráfego tem justificado a falta de investimentos e de modernização da linha, apesar de atravessar uma das regiões “com maior dinamismo económico do país (da fruticultura, horticultura e vitivinicultura, à produção industrial, nomeadamente na pasta do papel e nas rações para animais) e dinâmica populacional, com concelhos que apresentaram das mais altas taxas de crescimento de população no território continental”.

O deputado já tinha defendido a alteração ao traçado da Linha do Oeste, numa moção que apresentou e que foi aprovada no último congresso do partido, em fevereiro.

O estudo elaborado pelo Grupo de Trabalho para as Infraestruturas de Elevado Valor Acrescentado (IAVE), define os investimentos públicos a realizar até 2020, com recurso aos fundos comunitários.

O documento define um total de 30 projetos prioritários para os próximos seis anos, num investimento global de 5.103,8 milhões de euros, sendo que 18 das obras estão ligadas ao setor marítimo, oito ao ferroviário, duas ao rodoviário e outras duas ao aeroportuário.

No setor ferroviário  o diagnóstico efetuado identificou a existência de “degradação da infraestrutura e ausência de eletrificação” e definiu como prioritários  os investimentos relativos à modernização da Linha da Beira Alta e conclusão do plano de modernização da Linha do Norte.

Relativamente à modernização da Linha do Oeste, prevê-se a eletrificação, a melhoria do material circulante e a construção de um ramal de ligação ao Porto da Figueira da Foz.

 

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