Dominado um dos incêndios em Coimbra
O incêndio que começou no concelho de Cantanhede e que lavrou na sede de distrito, Coimbra, foi dado como dominado hoje de manhã, afirmou o presidente da Câmara, Manuel Machado, referindo que o risco de reativação “é alto”.
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O incêndio foi dado como dominado às 07:41, sendo que “o dispositivo se mantém no terreno”, disse à agência Lusa o presidente da Câmara de Coimbra, Manuel Machado, sublinhando que “o nível de reativação é alto”.
De acordo com o autarca, o plano municipal de emergência, acionado na sexta-feira, mantém-se ativo.
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Em declarações à Lusa, Patrícia Gaspar, da Proteção Civil, confirmou que o incêndio que começou em Cantanhede e que progrediu na zona de Trouxemil, Lamarosa, Andorinha e São Silvestre (Palácio de São Marcos), no concelho de Coimbra, foi dado como dominado.
A adjunta nacional de operações também frisou que há “um elevadíssimo risco de reativação”. De acordo com Patrícia Gaspar, o risco deve-se às condições meteorológicas “ainda vigentes” para hoje e segunda-feira.
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“Esta noite, houve locais onde a temperatura não desceu dos 20 graus. É um cenário meteorológico muito complexo”, explicou.
O incêndio que começou em Torres do Mondego, concelho de Coimbra, e que rapidamente progrediu para Miranda do Corvo está neste momento “estabilizado”, mantendo-se com “uma frente ativa com cerca de 800 metros”, referiu a adjunta nacional de operações.
Este incêndio continua a lavrar nas zonas de Carvalhosas (Torres do Mondego), Cabouco, Vendas de Ceira e Lagoas (Ceira). Jorge Alves, vereador da Protecção Civil afirma que a situação ainda está complicada:
Os acessos difíceis e a impossibilidade do meio aéreo fazer descargas nalgumas zonas (onde existem linhas de alta tensão, tem dificultado o combate às chamas.
Não foi fácil durante a noite, admite Jorge Alves, altura em que chegou a ser ponderada a evacuação de Lagoas.
O vereador apela para as pessoas não irem para o meio das estrada, pois colocam em causa a sua segurança e dificultam o trabalho dos bombeiros.
Segundo a Protecção Civil, 630 operacionais, 151 viaturas e 5 aviões e helicópteros combatem as chamas no distrito de Coimbra, onde, que está no terreno verifica que há falta de meios.
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