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Dois em cada três brasileiros são a favor do certificado de vacinação

Notícias de Coimbra com Lusa | 2 anos atrás em 14-12-2021

Dois em cada três brasileiros (65%) concordam com a exigência do certificado de vacinação contra a covid-19 para a entrada em estabelecimentos comerciais, segundo uma sondagem divulgada hoje pela Confederação Nacional das Indústrias (CNI).

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Já 22% disseram ser contra a exigência do certificado de vacinação, 10% não são nem a favor nem contra e 3% não souberam opinar.

Os dados mostram, no entanto, que essa exigência ainda não está disseminada no Brasil. Só 18% das pessoas entrevistadas relataram que tiveram de comprovar a vacinação em algum dos lugares que frequentaram nos últimos três meses.

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O levantamento também indicou que 66% dos entrevistados têm medo que classificaram como muito grande, grande e médio de conviver diariamente com pessoas que não tomaram nenhuma dose de vacina contra a covid-19.

Já 4% declararam ter medo pequeno de conviver com não vacinados, 11% disseram ter medo muito pequeno de manter contacto com não vacinados, 18% não têm medo nenhum e 1% não soube responder.

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Além disto, a sondagem identificou que o medo de frequentar lugares públicos é menor entre os não vacinados.

Enquanto 65% dos brasileiros totalmente imunizados têm algum temor de ir a shows e eventos, a percentagem cai para 39% entre aqueles que não tomaram nenhuma dose do imunizante.

“No geral, essa é a atividade que mais desperta algum tipo de temor entre os entrevistados, considerando imunizados ou não. Sessenta e um por cento deles afirmam que têm medo muito grande (16%), grande (22%) ou médio (23%) de ir a shows ou eventos”, destacou um comunicado da CNI sobre os dados da sondagem.

O trabalho presencial é a atividade que menos assusta os brasileiros: 23% afirmam que têm medo muito grande (8%) ou grande (15%) e 27% dizem que o medo é médio.

No meio da discussão sobre a obrigatoriedade do uso de máscaras no país, 49% dos entrevistados disse ser contra o fim da exigência do uso desse equipamento de proteção e 39% são favoráveis às medidas que tornam o uso de máscaras facultativo. Dez por cento não são nem a favor nem contra e 2% não sabem responder.

A sondagem foi realizada pelo Instituto FSB Pesquisa a pedido da CNI e coletou entrevistas presencialmente de 2.016 cidadãos brasileiros a partir de 16 anos, nos 27 estados do país.

A margem de erro no total da amostra é de dois pontos percentuais, com intervalo de confiança de 95%.

O Brasil já registou mais de 616 mil mortos e pelo menos 22,1 milhões de casos confirmados de covid-19.

A covid-19 provocou pelo menos 5.311.914 mortes em todo o mundo, entre mais de 269 milhões infeções pelo novo coronavírus registadas desde o início da pandemia, segundo o mais recente balanço da agência France-Presse.

A doença respiratória é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China, e atualmente com variantes identificadas em vários países.

Uma nova variante, a Ómicron, classificada como “preocupante” pela Organização Mundial da Saúde (OMS), foi detetada na África Austral, mas desde que as autoridades sanitárias sul-africanas deram o alerta, a 24 de novembro, foram notificadas infeções em pelo menos 57 países de todos os continentes, incluindo Portugal.

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