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Direito e música vão “falar a mesma língua” no dia 30 em Coimbra

Notícias de Coimbra com Lusa | 2 anos atrás em 18-03-2022

O direito e a música vão “falar a mesma língua” em Coimbra, no dia 30, numa conferência que nasce da parceria entre Tribunal da Relação de Coimbra, Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra e Orquestra Clássica do Centro.

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“Aparentemente, parece uma ligação estranha, mas não tanto assim, pois o subtema será linguagens universais e, de facto, o direito e a música representam formas de linguagens universais, em que conseguimos entender-nos independentemente da língua que falamos”, justificou o presidente do Tribunal da Relação de Coimbra, Jorge Loureiro.

A conferência “Música e Direito – Linguagens Universais” está agendada para as 17:30 do dia 30, no Colégio da Trindade, em Coimbra.

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É o resultado da colaboração daquelas três entidades, sob o lema “Nunca Esquecer a Importância dos Direitos Humanos ontem, hoje e sempre”.

Durante a apresentação do evento, que decorreu ao final da manhã de hoje no Tribunal da Relação de Coimbra, Jorge Loureiro, que tomou posse na quinta-feira, sublinhou que tem todo o interesse em manter a parceria com a Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra e com a Orquestra Clássica do Centro.

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Também o diretor da Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra, Jonatas Machado, evidenciou que pretende aprofundar esta colaboração, que “é mutuamente enriquecedora”.

“Queremos aproximar o Tribunal da Relação de Coimbra, a Orquestra e a Faculdade de Direito, unidos na construção de uma sociedade mais fraterna, mais justa, baseada nos valores da dignidade, igualdade e inclusão”, acrescentou.

No seu entender, o “casamento” entre o direito e a música permite “um espaço para descoberta e reflexão muito interessantes”.

“A nossa Constituição, os nossos Códigos, no fundo, são partituras, que exigem interpretação. Também o jurista é um intérprete e pode aprender muito com a música”, apontou.

Já a presidente da direção da Orquestra Clássica do Centro, Emília Martins, aproveitou a ocasião para destacar que “Música e Direito – Linguagens Universais” é a primeira conferência de um ciclo que estão a preparar e que pretendem anunciar oportunamente.

“Vamos também dar continuidade aos Concertos da Justiça, em datas a anunciar”, informou.

Para abril, está prevista a gravação de um CD, acompanhado de um livro, que abordará a temática dos direitos fundamentais e questões ligadas ao Holocausto. Será apresentado em maio.

“Terá o tema da ‘Lista de Schindler’ e vai também incluir um tema que tem a designação ‘Oração à Ucrânia’, bem como o tema ‘O Luar na Ucrânia’”, revelou Emília Martins.

Do programa da conferência “Música e Direito – Linguagens Universais”, constam as intervenções do presidente do Tribunal da Relação de Coimbra, Jorge Loureiro; do diretor da Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra, Jonatas Machado; do professor catedrático na Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra Aroso Linhares e da presidente da direção da Orquestra Clássica do Centro, Emília Martins.

Haverá ainda um momento musical do Ensemble da Orquestra Clássica do Centro.

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