Saúde

Direção-Geral da Saúde volta a pedir que hospitais assegurem condições aos pais no parto

Notícias de Coimbra com Lusa | 3 anos atrás em 21-04-2021

A DGS reforçou as orientações sobre gravidez e parto para que os hospitais assegurem as condições necessárias à presença do pai no parto e que as mães com covid-19 possam amamentar o filho caso seja a sua vontade.

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As Orientações sobre gravidez e parto e cuidados ao recém-nascido na maternidade em contexto de pandemia covid-19 foram atualizadas na terça-feira pela Direção-Geral da Saúde.

Relativamente às recomendações de abordagem da grávida suspeita e confirmada de covid-19, bem como os critérios de fim de isolamento, a atualização da DGS vem reforçar que “as unidades hospitalares devem assegurar as condições necessárias, de acordo com o seu Plano de Contingência, para a presença de um acompanhante durante o trabalho de parto”

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A Associação Portuguesa pelos Direitos das Mulheres na Gravidez e Parto alertou numa audição no parlamento que havia hospitais a negar a presença de um acompanhante às mulheres em trabalho de parto e alguns hospitais que separavam a mãe infetada com covid-19 do bebé, não o podendo amamentar.

No que diz respeito ao contacto pele a pele, à amamentação e ao aleitamento materno por parte da mãe suspeita ou com infeção por SARS-CoV-2, a DGS refere que “deve ser mantido, se for essa a vontade da mãe e cumprindo com as medidas de proteção da covid-19”.

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A Direção-Geral da Saúde ressalva que “as três situações já estavam previstas na anterior versão, tendo sido reforçadas e clarificadas nesta atualização”.

Com estas atualizações, o fim das medidas de isolamento da mãe, do recém-nascido e das grávidas passa a estar de acordo com o que está previsto na Norma 004/2020 de Abordagem do Doente com Suspeita ou Confirmação de COVID-19.

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