Coimbra

Dinheiro da Europa não chega à Auto-Estrada entre Coimbra Viseu

Notícias de Coimbra | 10 anos atrás em 26-03-2014

O presidente da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro (CCDRC) disse hoje, em Coimbra, que uma intervenção financiada por fundos comunitários na ligação Coimbra-Viseu “é virtualmente impossível”.

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Pedro Saraiva, presidente da CCDRC, afirmou que a construção de uma nova ligação entre Coimbra e Viseu ou melhoria da atual infraestrutura, IP3, “muito dificilmente se poderá concretizar” no âmbito dos fundos comunitários, considerando que este “é um dos poucos estrangulamentos” em termos de vias rodoviárias na região Centro.

“Nem esse nem outros projetos rodoviários deverão ter financiamento”, referiu, sublinhando que o investimento em rodovia não é uma das prioridades a nível de políticas europeias e que se terão que procurar outras vias de financiamento.

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O presidente da CCDRC acrescentou ainda que uma versão do Programa Operacional Regional já foi para avaliação da Comissão Europeia, estando previstos cerca de 2,1 mil milhões de euros para a região, num programa que aposta na “complementaridade entre o Feder (Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional) e o Fundo Social Europeu”.

Grande parte do investimento desse mesmo programa será na “internacionalização e inovação das empresas” da região, querendo “aumentar a competitividade, a produção de conhecimento e transferência de conhecimento”, explicou.

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O programa pretende também apostar na “coesão territorial”, disse.

Pedro Saraiva falava à margem do seminário “Intervir para inovar”, que teve lugar no auditório da CCDRC, e onde se debateu a Formação PME, criada pela Associação Empresarial de Portugal (AEP), em 1997, que já envolveu cerca de 6 mil empresas e 125 mil pessoas, segundo Paulo Nunes de Almeida, vice-presidente da AEP.

De acordo com o responsável, este programa permitiu “melhorar o funcionamento das empresas e a competitividade” das mesmas, fomentando o trabalho em rede entre diferentes entidades.

Atualmente, o programa envolve 1.563 empresas, que, juntas, são responsáveis por um volume de negócios superior a 3 mil milhões de euros e asseguram mais de 25 mil postos de trabalho.

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