Coimbra

Dia Mundial da Fisioterapia assinalado com atividades no Parque Verde do Mondego

Notícias de Coimbra | 6 anos atrás em 03-09-2018

Escola Superior de Tecnologia da Saúde de Coimbra assinala Dia Mundial da Fisioterapia com atividades no Parque Verde do Mondego.

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Será uma manhã diferente, com atividades físicas dinamizadas por fisioterapeutas, ações de sensibilização e sessões de aconselhamento individual.

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Docentes e estudantes da Escola Superior de Tecnologia da Saúde de Coimbra (ESTeSC), no âmbito do projeto FallSensing, vão celebrar o Dia Mundial da Fisioterapia, no próximo sábado, 8 de setembro, com uma atividade no Parque Verde do Mondego, aberta a toda a população. A ação decorre entre as 9H30 e as 12H30, junto à Ponte Pedonal Pedro e Inês.

Porque o papel do fisioterapeuta não se reduz à fase de tratamento/recuperação, a comemoração do Dia Mundial da Fisioterapia terá o foco na prevenção (de doenças crónicas, quedas e fraturas, por exemplo) e promoção de hábitos de vida saudável. Entre as atividades propostas, estão classes de movimento orientadas por fisioterapeutas e dirigidas à população de todas as idades, orientação para rastreios de equilíbrio e de risco de queda e ações de sensibilização e promoção da saúde.

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 Anabela Correia Martins.

Mexer é a palavra de ordem. “A atividade física é recomendada para a prevenção ou tratamento de muitas doenças crónicas, como é o caso da depressão ou ansiedade, assim como para a promoção da saúde mental”, lembra Anabela Correia Martins, docente do departamento de Fisioterapia da ESTeSC e investigadora principal do projeto FallSensing. E acrescenta: “os fisioterapeutas podem prescrever e implementar exercícios terapêuticos ao nível individual ou em grupo, que mais satisfaçam as necessidades e gostos das pessoas”.

A prescrição de exercício é também prioritária na prevenção de quedas – precisamente o âmbito de estudo do projeto de investigação FallSensing, promovido pela ESTeSC em consórcio com Sensing Future Technologies e a Fraunhofer Portugal.

Iniciado em 2015 (os resultados finais serão apresentados no próximo mês de outubro) o programa FallSensing trabalhou no desenvolvimento de soluções tecnológicas que auxiliam o rastreio do risco de queda de forma precisa e rápida, bem como na implementação de planos de intervenção para a prevenção de quedas na população adulta, de acordo com a sua idade e género, baseados na evidência mais recente e robusta.

Os estudos realizados no âmbito do FallSensing apontam para um risco de queda na ordem dos 30% em indivíduos adultos a partir dos 50 anos. Ora, o exercício é um ótimo aliado para contrariar esta tendência. “Um programa de exercício adequado e individualizado, desenhado e implementado por fisioterapeutas, promove mudanças positivas no equilíbrio e na mobilidade”, garante Anabela Correia Martins, frisando que “a decisão sobre o tipo de programa a adotar deve ser ajustada a cada pessoa”. Para os idosos, mais resistentes aos programas de exercício, a solução deve passar por adicionar “estratégias motivacionais”, recorrendo a jogos, equipamentos e materiais que facilitem a aprendizagem e a prática de exercícios adequados, nota a docente.

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