Deputados do PSD questionam atraso da nova maternidade de Coimbra

Notícias de Coimbra | 6 anos atrás em 02-03-2018

O PSD questionou hoje o Governo sobre o atraso na construção da nova maternidade de Coimbra e pediu que a calendarização do processo seja divulgada.

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“Qual a calendarização prevista para a implementação deste projeto, desde a fase de projeto até à conclusão da obra?”, perguntam os deputados do PSD numa interpelação escrita dirigida ao ministro da Saúde, Adalberto Campos Ferreira.

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O grupo parlamentar do PSD quer saber também “qual o montante global de investimento previsto para a nova maternidade” de Coimbra, designadamente “o valor previsto para os terrenos, edifícios, mobiliário e equipamentos”.

Outras das questões são sobre “as fontes de financiamento previstas” para o investimento e “a exata a localização da nova maternidade”.

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Em Coimbra, existem duas maternidades – a Bissaya Barreto e a Daniel de Matos – integradas no Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra (CHUC) e cada uma “realiza aproximadamente 2.500 partos e cerca de 18 mil consultas” por ano.

“A fusão destas duas maternidades, através da criação de uma nova maternidade, tem sido defendida com o objetivo de permitir uma maior eficiência e melhor prestação de cuidados”, referem os deputados.

Em 24 de dezembro de 2016, foi divulgada “a informação de que o Governo autorizou o início da construção de uma nova maternidade”, no âmbito de uma visita do ministro da Saúde “às crianças internadas” no Hospital Pediátrico de Coimbra.

Adalberto Campos Fernandes, recorda o PSD, anunciou “quatro milhões de euros para a primeira fase” da obra, cujo concurso “seria lançado ainda no final de 2017 ou início de 2018”.

Segundo o PSD, “inesperadamente e numa atitude que mais parecia ter como objetivo o protelar do assunto, em março de 2017, foi publicado o despacho 1897-A/2017″, assinado pelo então secretário de Estado da Saúde, Manuel Delgado, para a criação de um grupo de trabalho “com o objetivo de estudar a criação de uma maternidade no município de Coimbra, integrada no CHUC, para substituição das duas maternidades” existentes.

“Estava previsto que o grupo de trabalho apresentasse, até ao dia 15 de abril de 2017, o relatório final a fim de habilitar a uma decisão politica sobre a matéria em apreço”, afirmam os deputados, que pretendem saber se o relatório “já foi entregue ao Governo”.

Os subscritores da pergunta ao ministro da Saúde querem ainda ter acesso ao relatório do grupo de trabalho, questionando “quais os investimentos que o Governo prevê concretizar nas maternidades de Coimbra”, em 2018.

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