Coimbra

Declarações a Metro

Notícias de Coimbra | 10 anos atrás em 11-04-2014

 O ministro Adjunto e do Desenvolvimento Regional, Miguel Poiares Maduro, afirmou hoje em Coimbra que o Metro Mondego já foi apresentado à Comissão Europeia como um dos projetos candidatos a fundos europeus.

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Os presidentes das câmaras de Coimbra, Lousã e Mirando do Corvo afirmaram-se na quinta-feira “indignados” com a não inclusão do Metro Mondego (MM) na lista de 59 investimentos prioritários no âmbito do Plano Estratégico de Transportes e Infraestruturas, mas Poiares Maduro assegurou hoje que o mesmo “está dentro dos projetos prioritários” apresentados pelo Governo, referindo que apenas está “a ser estudado o melhor modelo de financiamento”, não tendo ainda um valor atribuído.

O comissário europeu Johanes Hahn, responsável pela política regional, disse também que o projeto “está inserido nas propostas do Governo português”.

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Se o projeto “for sustentável é um projeto interessante e que encaixa no objetivo de se melhorar as condições de vida das populações”, frisou o comissário europeu.

O presidente da Câmara de Coimbra, Manuel Machado, afirmou hoje que “o tempo de estudos já foi mais do que suficiente” e que a obra “tem de sair do papel”.

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Na quinta-feira, em conferência de imprensa conjunta dos três autarcas, o presidente da autarquia de Coimbra deu conta da “grande preocupação” com o facto de no documento divulgado no Portal do Governo, no dia 08 de abril, “o sistema de mobilidade do Mondego (SMM) não se encontrar na lista de investimentos prioritários”, apesar do “compromisso político, diversas vezes afirmado” e “assumido pelo atual Governo”.

Para o presidente da Câmara de Coimbra, “o Governo não está a ter em conta” que pode reaver cerca de 80% do “investimento já realizado e pago” (superior a 100 milhões de euros) no SMM, que representa cerca de 80 milhões de euros.

A União Europeia entregará aquele montante, se Portugal apresentar o projeto e se se comprometer a executá-lo, explicou o autarca, adiantando que aqueles 80 milhões de euros correspondem ao valor que o Estado português tem de investir para concluir a obra, que tem assegurada a comparticipação de fundos comunitários.

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