Além de perda de receita, instituições vocacionadas para prestar cuidados continuados têm tido dificuldades na admissão de utentes devido a problemas em interagir, há semanas, com a plataforma informática da Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados (RNCCI).
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NOTÍCIAS de COIMBRA aguarda, desde a tarde de terça-feira (04), a prestação de um esclarecimento pedido através da Assessoria de Relações Públicas e Comunicação da Administração Regional de Saúde (ARS) do Centro.
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As instituições perdem uma assinalável fatia de receita quando o índice de ocupação de camas para cuidados continuados desce abaixo de 85 por cento da respectiva capacidade.
Os referidos problemas prendem-se com a incapacidade de resposta da sobredita plataforma informática.
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A prestação de cuidados continuados, que funciona na região Centro sob a alçada de uma Equipa de Coordenação da RNCCI, é contratada a instituições pelo Ministério da Saúde e pode haver lugar a comparticipação por parte da Segurança Social.
A RNCCI abrange cuidados de convalescença, recuperação e reintegração de doentes crónicos e pessoas em situação de dependência.
Independentemente da crónica insuficiência de camas, os cuidados continuados contemplam a satisfação do denominado descanso do cuidador, a qual consiste no acolhimento periódico de utentes de maneira a proporcionar repouso a familiares.
Por este motivo, o défice de camas faz-se sentir ainda mais nos meses de Verão.
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