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CTT anunciam “formalmente” intenção de ser novo concessionário do serviço universal

Notícias de Coimbra | 4 anos atrás em 16-03-2020

Os CTT anunciaram hoje “formalmente a sua intenção de ser o novo” concessionário do serviço postal universal, “de um contrato de concessão mais sustentável”.

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A empresa, que foi alvo de críticas devido ao fecho de lojas dos CTT, tem a concessão do serviço postal universal, a qual termina no final deste ano.

“Os CTT anunciam formalmente a sua intenção de ser o novo concessionário do serviço universal, de um contrato de concessão mais sustentável”, referem os Correios de Portugal nas perspetivas futuras, no documento sobre a atividade da empresa em 2019, hoje divulgado.

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“Salvo os impactos que resultarem da crise associada à pandemia em curso, ainda de difícil estimativa, os CTT, sustentados por desenvolvimentos orgânicos das alavancas de crescimento e pelo contributo da 321 Crédito, deverão apresentar um crescimento entre 4% e 6% dos rendimentos operacionais”, adiantam os Correios.

“Em conjunto com a implementação de medidas de eficiência”, prosseguem, tal deverá traduzir-se “num crescimento de um dígito elevado do EBIT [resultado operacional] e de um EBITDA [resultado antes de impostos, juros, depreciações e amortizações] superior ou igual a 110 milhões de euros em 2020”.

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Os CTT estimam que o volume do correio endereçado venha a registar “uma queda entre 6% e 8%, enquanto que para o negócio de Expresso & Encomendas em Portugal é projetado um crescimento de dois dígitos”.

Para fazer face a esse crescimento, “e apoiar a operação em geral, os CTT preveem um investimento de 40 milhões de euros, com vista a aumentar a automatização e eliminar constrangimentos na capacidade de tratamento na área de negócio Expresso & Encomendas”, concluem.

O resultado líquido dos CTT subiu 35,8% no ano passado, face a 2018, para 29,2 milhões de euros.

“Este aumento está positivamente impactado pela integração da 321 Crédito, cujo contributo líquido para o consolidado ascendeu a mais 7,6 milhões de euros e pelo reembolso de IRC em 6,8 milhões de euros resultante da decisão favorável da Autoridade Tributária relativa à dedução da menos-valia fiscal apurada na venda da Tourline pela CTT Expresso à CTT, SA, no exercício de 2016”, refere a empresa liderada por João Bento.

No ano passado, os rendimentos operacionais subiram 4,6% para 740,3 milhões de euros e o resultado antes de impostos, juros, depreciações e amortizações (EBITDA) aumentou 12,2% para 101,5 milhões de euros.

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