A fuga de cinco reclusos da cadeia de Vale de Judeus, sábado, 7 de setembro, foi “muito bem preparada” com todos os pormenores a serem “pensados ao mais ínfimo detalhe”, explicou, Luís Neves, diretor nacional da Polícia Judiciária.
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“Esta gente tudo fará para continuar em liberdade”, sublinhou o diretor da PJ.
As autoridades reuniram-se este domingo, dia 8, em conferência de imprensa para explicar a fuga de cinco reclusos da prisão de Vale de Judeus no sábado.
Reiteram para a população não se aproximar dos indivíduos, mas contactar a dar conta dos avistamentos.
Estão presentes Manuel Vieira, secretário-geral adjunto do Sistema de Segurança Interna, bem como líderes da Polícia Judiciária, da GNR e da PSP.
“Esta investigação não é simples, é complexa, a ideia de que pode haver resultados imediatos é falaciosa”, defende Manuel Vieira.
Luís Neves explica que o fugitivo georgiano Shergili Farjiani é o que aparenta ser menos perigoso. É o único a quem não se reconhece “elevado grau de violência”.
O diretor-geral de Reinserção e Serviços Prisionais, Rui Abrunhosa Gonçalves, revela que a fuga ocorreu às 9:56, tendo sido comunicada aos órgãos de polícia criminal cerca de 40 minutos depois, “quando se apercebeu que tinha havido uma fuga”.
“Quando regressavam à cela faltavam cinco indivíduos”, recorda. Abrunhosa Gonçalves detalha que “está em curso uma investigação” para apurar as circunstâncias em que ocorreu a fuga.
(EM ATUALIZAÇÃO)
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