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CpC quer ver contas do Convento São Francisco

Notícias de Coimbra | 7 anos atrás em 11-09-2017

O movimento Cidadãos por Coimbra (CpC) quer conhecer e debater as contas do funcionamento do centro cultural Convento de São Francisco e se a Câmara da cidade não der respostas claras e convincentes exigirá uma auditoria.

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É necessário conhecer e debater a gestão e as contas do primeiro ano de funcionamento do centro de Convenções e Espaço Cultural Convento de São Francisco, que a Câmara de Coimbra “nunca tornou públicas”, defendeu hoje Catarina Isabel Martins, que é uma das quatro representantes do CpC na Assembleia Municipal de Coimbra.

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Sem a divulgação desses dados, não é possível avaliar se o equipamento “está ou não a cumprir o serviço público que lhe compete”, sublinhou a deputada municipal, que falava hoje, numa conferência de imprensa, para dar conta da posição do movimento sobre a gestão de equipamentos culturais do município de Coimbra.

Além da “falta de transparência de procedimentos, o que mais importa, neste momento, é verificar a inoperância, senão mesmo o ridículo”, da gestão do Convento (que entrou em funcionamento em maio de 2016), relativamente à qual “não se sabe quem faz o quê, a quem cabem as decisões de programação e de administração, a quem compete a definição de uma estratégia para o equipamento” e sua articulação com a política cultural no concelho, afirma o CpC.

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O presidente da Câmara, Manuel Machado, “jamais se refere à atual situação caótica da gestão” do Convento, tentando, “a todo o custo, afastar a discussão, o que suscita legítimas interrogações sobre o que estará a preparar-se” para aquele espaço (que constitui um dos maiores investimentos de Coimbra nas duas últimas décadas), sustenta o movimento.

A Câmara tem reagido com “um silêncio demasiado ruidoso” – que “sinaliza um problema real e uma situação de profunda falta de transparência” – às questões levantadas pelo movimento, designadamente, no executivo (onde o CpC tem um vereador) e na assembleia municipais, salienta a deputada municipal.

O CpC propôs, em março deste ano, “a criação de uma empresa municipal como modelo de gestão adequado ao Convento São Francisco”.

Se a informação sobre a gestão se mantiver “dispersa e obscura”, se não houver “respostas claras e convincentes”, o CpC promoverá, “como primeira medida da nova Câmara saída das eleições de 01 de outubro”, uma auditoria à gestão e contas do Convento São Francisco, disse Jorge Gouveia Monteiro.

Essa auditoria será solicitada a quem compete “zelar pelo cumprimento dos atos públicos” – a IGAE (Inspeção Geral das Atividades Económicas –, acrescentou o cabeça de lista do movimento à Câmara de Coimbra nas próximas autárquicas.

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