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Covid-19: Vacina administrada por via nasal desenvolvida em Cantanhede anseia por “bazuca europeia”

Notícias de Coimbra | 3 anos atrás em 03-02-2021

A vacina produzida pela biotecnológica portuguesa Immunethep,  desenvolvida no Biocant, em Cantanhede, encontra-se já a meio da fase dos ensaios pré-clínicos, mas com olhos postos no próximo passo, os ensaios em humanos, é o que garante ao NDC, Bruno Santos, o co-fundador da startup.

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O fator que mais pode dificultar o avanço da vacina diz respeito à falta de financiamento, por ser uma das fases mais dispendiosas do processo. Por isso a empresa tem estado a contactar possíveis investidores, mas segundo o diretor executivo, o apoio financeiro deverá mesmo ter que passar pelo apoio governamental, já que está em causa um grande volume de capital para financiar o processo.

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Numa fase final a produção da vacina estará a cargo de uma empresa do Canadá, a PnuVax, porque em Portugal não existe tecnologia para a produção e não seria possível assegurar o número de doses necessárias. O diretor executivo da empresa, Bruno Santos, realça que, por exemplo, a “bazuca europeia” pode vir a ser uma excelente oportunidade para investir no equipamento necessário convertendo assim Portugal em produtor de vacinas.

Conseguindo o apoio, Bruno Santos, afirma que o objetivo é começar os ensaios clínicos, em meados  deste ano em território nacional. A previsão é que esta fase dure cerca de 9 meses, tempo necessário de imunização de uma amostra populacional suficiente, para que depois avancem para o pedido da autorização das agências europeias, sem a qual a vacina não poderá ser distribuída. O diretor da Immunethep avança ainda que, se tudo correr como planeado, a vacina deverá começar a ser distribuída em 2022.

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Esta vacina para a Covid-19 é composta pela totalidade do vírus, inativado, característica destinada a potenciar a imunidade pulmonar. Particularidade que a pode tornar mais eficaz do que as outras já desenvolvidas e em distribuição, uma vez que poderá ser igualmente eficaz na neutralização das diferentes mutações que o vírus SARS-COV-2 tem vindo a sofrer. Para além disto, o facto de ser administrada por via nasal permite que que exista uma maior concentração de anticorpos protetores na zona dos pulmões (órgão mais afetado pela doença),  especificidade que a distingue de todas as outras que existem até ao momento.

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