Política

Covid-19: Ultrapassada barreira dos 25 mil mortos em todo o mundo

Notícias de Coimbra | 4 anos atrás em 27-03-2020

O Presidente da República defendeu hoje que o 25 de Abril “tem de ser comemorado” porque nem o país nem a democracia estão suspensos, remetendo para o parlamento a forma de assinalar a data durante a pandemia de covid-19.

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“A Assembleia da República decidirá como tem de celebrar o 25 de Abril, mas sei pelo que tenho falado com o presidente da Assembleia da República que quer comemorar o 25 de Abaril e tem de ser comemorado, porque a democracia não está suspensa, o país não está suspenso”, afirmou o chefe de Estado, em declarações aos jornalistas no Palácio de Belém, no final de audiências com o presidente da Liga dos Bombeiros Portugueses e com as bastonárias das Ordens dos Enfermeiros e dos Farmacêuticos.

Marcelo Rebelo de Sousa apontou que terá de haver o “bom sendo de escolher as formas de celebração que sejam mais adequadas”.

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“Temos de enfrentar com o mínimo de sacrifícios possível e em saúde e em vida uma crise sanitária que não tem paralelo na história contemporânea portuguesa”, salientou.

Sobre a forma concreta que deve haver assumir essa comemoração – que habitualmente é assinalada com uma sessão solene na Assembleia da República, com discursos do chefe de Estado, do presidente do parlamento e de todos os partidos e centenas de convidados -, Marcelo Rebelo de Sousa remeteu a decisão para os deputados e para Ferro Rodrigues.

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“A palavra decisiva é da Assembleia da República e o Presidente da República é solidário com aquilo que for a posição da Assembleia da República que, na altura devida, brevemente espero, a irá tornar pública”, disse.

O Presidente da República defendeu que “há datas que não podem deixar de ser celebradas”, incluindo neste leque o 10 de junho, depois de na quinta-feira ter anunciado um modelo diferente do previsto para assinalar o Dia de Portugal, que será celebrado em Lisboa em vez de na Madeira e África do Sul, o que poderá acontecer em 2021.

“Era uma insensatez transportar centenas de civis e militares do Continente para a Madeira, num período em que pode não estar terminado o processo sanitário”, justificou, admitindo que a celebração aconteça junto aos Jerónimos “com o comedimento próprio das circunstâncias próprias vividas pelo país”.

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