A Câmara Municipal (CM) de Coimbra vai analisar e votar, na reunião de segunda-feira, uma proposta para reforçar o Fundo Municipal de Emergência Social (FMES).
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O Fundo Municipal de Emergência Social (FMES) beneficia do valor de 319 mil euros e tem como objetivo garantir condições de vida às “famílias mais vulneráveis”, no que diz respeito “alimentação, saúde, água, eletricidade, gás, habitação, educação e outras situações identificadas pelas Comissões Sociais de Freguesia (CSF)”, refere a autarquia em comunicado enviado à agência Lusa.
A situação epidemiológica provocou efeitos negativos a nível económico e social, e, por isso, o município de Coimbra decidiu “reforçar o valor atribuído às CSF no âmbito do FMES, transferindo um total de 316 mil euros para a sua execução durante o ano de 2020”.
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No ano de 2020, foram analisados 845 processos e canalizados 1.125 apoios, no valor de cerca 221 mil euros.
Estes apoios materializam-se em ajudas no “pagamento de rendas, aquisição de bens alimentares, pagamento de faturas de luz ou pagamento de faturas de água”.
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“Estes apoios permitiram ajudar 602 agregados familiares residentes no concelho de Coimbra, sendo que 457 desses agregados familiares foram apoiados uma única vez e 145 foram apoiados duas ou mais vezes. Dos 602 agregados familiares, 302 tinham crianças a cargo e 74 eram constituídos apenas por pessoas com 65 ou mais anos, 117 agregados familiares não tinham qualquer rendimento quando solicitaram apoio às CSF e 370 tinham apenas uma única fonte de rendimento”, explica a autarquia.
A política social do Município assenta na intervenção de 18 Comissões Sociais de Freguesia e nas instituições sociais.
O êxito da implementação deste fundo tem levado a autarquia a “reforçar” a quantia desde 2015. O Fundo, em 2015, traduzia-se numa quantia de 68 mil euros e, em 2020, já contou com 316 mil euros.
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