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Covid-19: Ministra diz que resposta “é muito difícil” por mais planeamento que exista 

Notícias de Coimbra | 3 anos atrás em 06-11-2020

A ministra da Saúde frisou hoje, no Porto, e depois de visitar o Tâmega e Sousa, que a resposta à pandemia da covid-19 “por mais planeamento que haja é muito difícil” e que “cada hospital faz o melhor”.

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“Cada hospital fez certamente o melhor para se preparar (…). Nenhuma unidade do Serviço Nacional de Saúde está livre de sofrer uma pressão”, referiu Marta Temido quando falava aos jornalistas na Administração Regional de Saúde do Norte (ARS-N) depois de uma manhã passada na região do Tâmega e Sousa onde visitou o Hospital de Penafiel e se reuniu com autarcas da região, entre outras iniciativas.

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Sobre o Hospital de Penafiel, que pertence ao Centro Hospitalar do Tâmega e Sousa (CHTS), Marta Temido admitiu que este está no “centro do furacão” da pandemia, mas quando confrontada com críticas à atuação da tutela, negou que não tivesse existido planeamento.

“Naturalmente que houve planeamento, mas como eu tenho dito várias vezes, uma pandemia com o comportamento que esta tem tido tem uma resposta difícil por maior planeamento que haja. Se voltássemos atrás todos faríamos coisas de forma diferente”, referiu.

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Em causa está um centro hospitalar que dá apoio a uma região, Tâmega e Sousa, que tem sido alvo de preocupações devido ao aumento de casos de infeção pelo novo coronavírus.

Só na terça-feira, este hospital registava 235 internados, dos quais 11 em cuidados intensivos.

Entretanto começaram a ser confirmadas transferências de doentes para outras unidades.

Marta Temido avançou, ainda, que o Centro Hospitalar do Médio Ave (inclui os hospitais de Famalicão e Santo Tirso) “está com uma grande pressão”, bem como o de Entre o Douro e o Vouga (inclui os hospitais de Santa Maria da Feira, o Hospital de São João da Madeira e o Hospital de Oliveira de Azeméis).

E os hospitais de São João e Santo António no Porto “também têm grande pressão de procura de doentes (…). Esperamos que as coisas corram pelo melhor, mas não estamos livres de ter mortalidade elevada nos próximos dias. Por isso a necessidade de percebermos a gravidade do que estamos a viver e de estarmos unidos na resposta”, frisou a governante em conferência de imprensa no Porto.

Marta Temido falou aos jornalistas antes de entrar em reuniões com o presidente da União das Misericórdias e com o reitor da Universidade Fernando Pessoa.

Em causa decisões sobre o prolongamento dos acordos de cooperação referentes à aquisição de prestações de saúde com as Misericórdias, bem como o protocolo com Hospital-Escola Fernando Pessoa localizado em Gondomar, que já começou a receber doentes covid-19.

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