A Infraestruturas de Portugal (IP) divulgou hoje que tem cerca de 100 colaboradores a cooperarem com as autoridades nos postos fronteiriços, com a implementação da sinalização de condicionamentos de trânsito e outras ações de suporte.
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“A IP, no âmbito das suas competências e em colaboração com a GNR [Guarda Nacional Republicana] e com o SEF [Serviço de Estrangeiros e Fronteiras], tem disponibilizado equipas para a implementação da sinalização de condicionamentos de trânsito, tanto nos pontos de passagem autorizados como naqueles que foram totalmente encerrados, assim como outras condições logísticas de suporte às atividades das autoridades nos locais de fronteira”, lê-se num comunicado enviado pela empresa.
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Assim, desde o início da implementação das medidas de controlo nas fronteiras, em 16 de março, a IP tem no terreno cerca de 100 colaboradores e uma frota diversificada de viaturas, desde as Unidades Móveis de Intervenção e Assistência (UMIAS), utilizadas no apoio e fiscalização da rede, às Brigadas de Intervenção, que, por norma, executam trabalhos de reparação e manutenção nas vias.
A entidade que gere as infraestruturas ferroviárias e rodoviárias em Portugal disponibilizou, ainda, camiões equipados com grua, que são necessários à montagem dos condicionamentos de trânsito.
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A IP esclarece também que as vias em que se localizam os 26 pontos de passagem fronteiriça terrestre entre Portugal e Espanha são tuteladas por entidades diferentes, sendo que uma diz respeito a uma concessão do Estado, quatro são da responsabilidade de municípios e as restantes são da sua jurisdição.
Dos nove pontos de passagem autorizados, a IP presta apoio em Valença (Viana do Castelo) – Tui, Vila Verde da Raia (Chaves) – Verín, Vila Verde de Ficalho (Beja) – Rosal de la Frontera e Vila Real de Santo António (Faro) – Aiamonte.
O controlo das fronteiras terrestres entre Portugal e Espanha passou a ser realizado pelas autoridades policiais, a partir das 23:00 de 16 de março e até 15 de maio, tendo sido também suspensas as ligações ferroviárias entre os dois países.
Esta é uma das medidas adotadas pelos governos português e espanhol para combater a propagação da pandemia de covid-19.
Neste momento, apenas é autorizada a passagem a transportes internacionais de mercadorias, trabalhadores transfronteiriços, entrada de cidadãos nacionais e dos titulares de autorização de residência nos respetivos países, saída dos cidadãos residentes noutro país, cônjuges ou equiparados e familiares até ao 1.º grau na linha reta, a título excecional, para efeitos de reunião familiar, lembra a IP.
A nível global, segundo um balanço da AFP, a pandemia de covid-19 já provocou cerca de 178 mil mortos e infetou mais de 2,5 milhões de pessoas em 193 países e territórios.
Mais de 583 mil doentes foram considerados curados.
Em Portugal, morreram 785 pessoas das 21.982 registadas como infetadas, de acordo com a Direção-Geral da Saúde.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
Para combater a pandemia, os governos mandaram para casa 4,5 mil milhões de pessoas (mais de metade da população do planeta), encerraram o comércio não essencial e reduziram drasticamente o tráfego aéreo, paralisando setores inteiros da economia mundial.
Face a uma diminuição de novos doentes em cuidados intensivos e de contágios, alguns países começaram entretanto a desenvolver planos de redução do confinamento e em alguns casos, como Dinamarca, Áustria, Espanha ou Alemanha, a aliviar algumas das medidas.
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