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Política

Covid-19: Iniciativa Liberal defende que no fim de fevereiro poderão relaxar-se “algumas medidas”

Notícias de Coimbra | 3 anos atrás em 09-02-2021

O deputado e presidente da Iniciativa Liberal defendeu hoje que, no final de fevereiro, “há condições” para ponderar o relaxamento de “algumas medidas” que considera mais danosas para a “desigualdade na educação e saúde mental”.

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João Cotrim Figueiredo falava aos jornalistas no parlamento no final da audiência com o Presidente da República, que decorreu por videoconferência, e depois de ter assistido, hoje de manhã, à reunião com os epidemiologistas no Infarmed, que classificou como “muito positiva”.

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Questionado sobre a possibilidade de Portugal manter o atual confinamento até final de março, admitida publicamente pela ministra da Saúde, o deputado e dirigente da IL disse ter “ficado surpreendido por o primeiro-ministro ter dado isso como adquirido”, referindo-se à parte fechada da reunião do Infarmed.

“Penso que haverá, a partir de final de fevereiro, condições para reponderar, com muita prudência, com muito rigor, relaxamentos de algumas das medidas. Eu começaria pelas mais danosas, quer para a desigualdade da edução quer para a saúde mental”, afirmou, considerando que mais seis semanas de confinamento geral podem tornar este problema “irreversível” em parte da população.

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Cotrim Figueiredo disse ter sentido na reunião com Marcelo Rebelo de Sousa “grande recetividade” para os alertas da Iniciativa Liberal, nomeadamente de que é preciso “uma estratégia alternativa” de combate à pandemia.

“Passados onze meses desta pandemia, é altura de saber o que funciona em função do dano que causa”, defendeu, alertando que, da reunião do Infarmed, ficou claro que Portugal precisa de “confinar muito mais” para ter números semelhantes à média europeia.

Questionado se essa boa recetividade poderá ser suficiente para a IL mudar o seu sentido de voto quanto à renovação do estado de emergência (que tem sido quase sempre contra), Cotrim Figueiredo desligou essa apreciação do decreto presidencial.

“Nós somos a favor das medidas de contenção que funcionam, aquelas que não necessitam de estado de emergência não faz sentido dar poder ao Governo para as ter, não contem com a IL para isso”, referiu.

João Cotrim Figueiredo saudou que na reunião de hoje do Infarmed se falou “finalmente numa estratégia alternativa de combate à pandemia”, como a IL tem defendido, e que passaria por “tornar a testagem massiva e mais proativa” em vez de “andar atrás dos casos positivos e sintomáticos”.

O deputado disse ter deixado ainda a sugestão, na audiência com o chefe de Estado, se “não seria altura de espaçar a primeira e segunda dose da vacinação” e simplificar os critérios, de forma a conseguir uma vacinação mais rápida.

“Vamos desta vez planear o regresso ao ensino presencial? Vamos voltar a vender livros onde hoje em dia parece quase um crime, vamos voltar a dar a possibilidade às pessoas de praticarem desportos individuais, sobretudo aos mais jovens?”, questionou.

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