Governo

Covid-19: Epidemia já provocou 628 mortos em utentes de lares

Notícias de Coimbra | 4 anos atrás em 10-07-2020

A ministra da Saúde, Marta Temido, disse hoje que a epidemia de covid-19 já provocou 628 mortes em utentes que viviam em lares em Portugal.

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“Os óbitos acumulados por covid-19 em lares [são] 628 dos 1.646 que hoje estão registados no boletim [epidemiológico diário]”, precisou Marta Temido, que falava na conferência de imprensa trissemanal de balanço sobre a pandemia no país.

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A ministra da Saúde acrescentou que a região Norte é a que regista mais óbitos em utentes que estavam institucionalizados, correspondendo a 296 pessoas do total.

Segue-se a zona de Lisboa e Vale do Tejo com 168 e o Centro a registar 143 mortes de utentes de residências para idosos.

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O Alentejo regista 16 mortes nestas circunstâncias e o Algarve cinco, podendo o óbito ter sido registado no lar ou não, mas estando em causa idosos institucionalizados.

Portugal regista hoje mais dois óbitos relacionados com a covid-19, em relação a quinta-feira, e mais 402 casos de infeção, dos quais 342 na região de Lisboa e Vale do Tejo, segundo os dados da Direção-Geral da Saúde (DGS).

De acordo com o boletim epidemiológico diário da DGS, o total de mortos desde o início da pandemia é agora de 1.646 e o total de casos confirmados é de 45.679.

Em termos percentuais, o aumento do número de óbitos foi de 0,12% (passou de 1.644 para 1.646) e o aumento do número de infetados foi de 0,88% (de 45.277 para 45.679).

Por faixas etárias, o maior número de óbitos concentra-se nas pessoas com mais de 80 anos (1.104, no boletim de quinta-feira eram 1.102), seguidas das que tinham entre 70 e 79 anos (315) e entre os 60 e 69 anos (148). Há 55 óbitos entre os 50 e 59 anos, 20 entre os 40 e 49, dois entre os 30 e os 39 e outros dois entre os 20 e os 29 anos.

A pandemia de covid-19 já provocou 555 mil mortos e infetou mais de 12,2 milhões de pessoas em 196 países e territórios, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

Depois de a Europa ter sucedido à China como centro da pandemia em fevereiro, o continente americano é agora o que tem mais casos confirmados e mais mortes.

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