Política

Covid-19: André Ventura acusa Governo de “correr atrás do prejuízo” e pede “sinais” para escolas e restaurantes

Notícias de Coimbra | 3 anos atrás em 09-02-2021

O presidente do Chega acusou hoje o Governo de andar “a correr atrás do prejuízo, sempre um passo atrás” no combate à epidemia de covid-19, e pediu “sinais” de reabertura de escolas e pequeno comércio, designadamente restaurantes.

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André Ventura admitiu mesmo “rever o sentido de voto” sobre o próximo decreto presidencial de estado de emergência se o documento acautelar o desconfinamento progressivo e cuidadoso dos setores do ensino e do comércio de rua e hotelaria, em declarações aos jornalistas nos Passos Perdidos do parlamento.

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O deputado único do partido da extrema-direita parlamentar votou a favor da imposição inicial do estado de emergência, absteve-se depois num segundo, terceiro e quarto momentos e votou contra nas seguintes seis ocasiões.

“Ficou claro que o Governo anda a correr atrás do prejuízo e a lutar contra esta pandemia sempre um passo atrás”, resumiu, referindo-se à 15.ª reunião do Infarmed (Autoridade Nacional do Medicamento e Produtos de Saúde) sobre a evolução da situação epidemiológica da covid-19 em Portugal, que voltou a juntar hoje peritos, titulares de órgãos de soberania, forças políticas e parceiros sociais.

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Portugal deverá continuar com o nível de confinamento atual até meados de março, afirmou hoje a ministra da Saúde, Marta Temido, apesar de o pico da terceira vaga da epidemia de covid-19 já ter sido atingido em 29 de janeiro, com 1.669 casos cumulativos a 14 dias por 100 mil habitantes, com uma “tendência decrescente”, segundo a Direção-Geral da Saúde (DGS).

“Foi aquilo para que avisamos desde início, estamos a caminhar a passos largos para o precipício [económico]. Se o Governo não vê isto a tempo, quando quisermos remediar pode já ser tarde de mais”, sublinhou Ventura.

Sobre a audiência virtual com o Presidente da República, o líder demissionário do recém-formado partido político assumiu ser “naturalmente contra”, como pensa que todos os partidos são, “um desconfinamento apressado, absoluto e imediato”.

“O que propusemos ao Presidente foi que deviam ser dados dois sinais específicos neste novo estado de emergência: reabertura do ensino e pequeno comércio, restauração e hotelaria. Não podemos ter uma abertura total e imediata, mas podemos dar um sinal de reabertura”, defendeu.

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