Costa diz que é um bocado infantil pedirem demissão de Constança

Notícias de Coimbra | 7 anos atrás em 16-10-2017

 O primeiro-ministro manteve hoje a confiança política na ministra da Administração Interna, considerando “um bocado infantil” a ideia de que consequências políticas são demissões e sustentando que o Presidente da República não defende mudanças no Governo.

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António Costa falava aos jornalistas no Comando Nacional de Operações de Socorro da Autoridade Nacional de Proteção Civil, em Oeiras, distrito de Lisboa, depois de questionado sobre a continuidade no Governo da ministra da Administração Interna na sequência de mais uma vaga de incêndios em todo o país, com mortos.

Perante a pergunta se mantinha a confiança política em Constança Urbano de Sousa, o primeiro-ministro reagiu: “Claro, caso contrário não estava aqui com a senhora ministra”.

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António Costa considerou depois “um bocado infantil essa ideia de que as consequências políticas são a demissão de ministros”.

“A principal consequência política num Governo é fazer aquilo que falta fazer”, contrapôs.

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Interrogado se o Presidente da República não deixou implícita a defesa de mudanças no Governo como consequência política a retirar das tragédias ocorridas com incêndios florestais deste ano, o primeiro-ministro rejeitou essa interpretação.

“Acho que não. Acho que os portugueses querem uma atitude madura”, defendeu.

António Costa deu depois como exemplo de “atitude madura” o processo no parlamento que levou à constituição da Comissão Técnica Independente aos incêndios em Pedrógão Grande e Góis, cujo relatório foi divulgado na passada quarta-feira.

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