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Economia

Costa afirma que respeita que Centeno pretenda abrir novo ciclo na sua vida fora do Governo

Notícias de Coimbra | 4 anos atrás em 09-06-2020

O primeiro-ministro afirmou hoje compreender e respeitar que Mário Centeno pretenda abandonar o cargo de ministro de Estado e das Finanças e abrir “um novo ciclo” na sua vida, elogiando a sua capacidade de trabalho e humanismo.

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Mário Centeno, António Costa e João Leão

António Costa falava em conferência de imprensa no final da reunião do Conselho de Ministros que aprovou o Orçamento Suplementar, ladeado pelo ministro das Finanças cessante, Mário Centeno, e pelo seu sucessor nesta pasta, João Leão, até agora secretário de Estado do Orçamento.

“A vida é feita de ciclos e quero aqui expressar publicamente que compreendo e respeito que o doutor Mário Centeno queira abrir um novo ciclo na sua vida. Este foi um longo ciclo. Pela segunda vez em 46 anos da nossa democracia, um ministro das Finanças cumpriu integralmente uma legislatura de quatro anos”, declarou António Costa.

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Em relação aos mandatos no executivo por Mário Centeno, o primeiro-ministro apontou também que, “pela primeira vez na democracia portuguesa, para além de ter cumprido integralmente o mandato de quatro anos, ainda preparou o início da atual legislatura e assegurou a aprovação do primeiro orçamento dessa legislatura, tendo ainda estado na preparação do primeiro e único Orçamento Suplementar do conjunto destes anos”.

Perante os jornalistas, o líder do executivo pretendeu ainda agradecer “profundamente a dedicação” de Mário Centeno “ao longo destes quase seis anos de trabalho em conjunto, que se iniciou com a elaboração do cenário macroeconómico, com o PS ainda na oposição, e que se encerrou com a aprovação no Conselho de Ministros do Orçamento Suplementar”.

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“Não vou agora aqui recordar a excelência dos resultados que foram alcançados nestes anos de governação nem a forma como prestigiou Portugal na presidência do Eurogrupo, porque isso é conhecido de todos. Mas quero aqui neste momento testemunhar a extraordinária capacidade de trabalho [de Mário Centeno], o excelente espírito de equipa, quer comigo quer com todos os membros do Governo, e a constante preocupação de assegurar equidade nas decisões e o sentido profundamente humanista que sempre inspirou a sua ação”, considerou António Costa.

Num registo um pouco mais pessoal, António Costa alegou que a atual situação de pandemia de covid-19, com as normas de distanciamento social, impediam-no de abraçar o seu ministro de Estado e das Finanças naquele momento.

“Infelizmente, o covid não me permite dar agora o abraço que me apetecia dar ao Mário Centeno. Mas covid passado, o abraço será dado”, disse.

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