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Correntes de Um Só Rio com Flores para Coimbra. Festival junta Canção, Fado, Música e Guitarras

Notícias de Coimbra | 5 anos atrás em 20-09-2019
‘Flores para Coimbra’, um dos álbuns mais importantes da história da canção da cidade, é tema de uma exposição e um dos destaques da edição deste ano do festival do fado, da música e das guitarras de Coimbra.

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Manuel Rebanda, Carina Gomes e Manuel Portugal

“Retrato exemplar dos anos 60 [do século XX] portugueses e do impulso que Coimbra deu para a conquista da democracia em Portugal”, o álbum, que foi gravado há 50 anos, não voltou a ser editado (a matriz perdeu-se, admissivelmente num incêndio) e duas ou três das suas faixas nunca foram sequer regravadas, disse hoje, na sessão de apresentação da segunda edição do festival, Manuel Portugal.

‘Flores para Coimbra’, que é “um dos álbuns mais importantes da história da canção de Coimbra”, é agora pretexto da exposição em que “a poesia e a música são o fio condutor de uma história fundamental para a conquista da democracia em Portugal e para a afirmação da tradição musical de Coimbra no panorama da música moderna portuguesa”, sustentou Manuel Portugal, da organização do festival e curador da exposição.

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O álbum será ainda evocado num espetáculo (05 de outubro) em que as suas canções serão recriadas, numa produção da Associação Fado Hilário.

Mas o festival ‘Correntes de Um Só Rio – Encontro da Canção, do Fado, da Música e das Guitarras de Coimbra’ de 2019, que decorre na cidade entre 01 e 07 de outubro (a exposição ficará no Convento São Francisco até 20 de outubro), à semelhança do que sucedeu o ano passado, volta a cruzar a canção de Coimbra com outras áreas.

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Em 2018, o cante alentejano juntou-se ao fado de Coimbra para fazer uma serenata, por exemplo.

O programa deste ano, que volta a adotar “várias linguagens artísticas”, é, “talvez, ainda mais ousado”, sustentou a vereadora da Câmara de Coimbra responsável pelo pelouro da Cultura, Carina Gomes.

O teatro, designadamente com a apresentação de ‘Purgatório’ (segunda estação de ‘A Divina Comédia), por ‘O Bando’ (02 de outubro), integra igualmente a programação do festival, que termina com um concerto do fadista Ricardo Ribeiro (07 de outubro), que fará uma viagem pela história do fado, canção e balada de Coimbra”.

“Um dos maiores fadistas da atualidade, virtuoso e versátil”, Ricardo Ribeiro cantará alguns dos mais importantes nomes da canção de Coimbra, desde António Menano a Adriano, de Augusto Hilário a Luís Goes ou de Edmundo Bettecourt a Zeca Afonso, num desafio e experiência únicas.

Outras referências da canção, do fado, da música e das guitarras estarão igualmente presentes na programação do festival (promovido pela Câmara de Coimbra), que refletirá sobre ‘A obras de Coimbra na guitarra de Carlos Paredes’ e os ‘Contributos do poeta Edmundo Bettencourt para a modernidade da canção de Coimbra.

A quarta edição da Grande Noite do Fado e da Canção de Coimbra (03 de outubro), faz igualmente parte do festival deste ano, que tem no Convento São Francisco os seus principais palcos, mas também andará, por exemplo, por ruas e repúblicas estudantis da cidade (01 e 05 de outubro), com música ao vivo em ‘Roteiros da canção de Coimbra’.

Veja o vídeo do direto NDC:

 

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