Coimbra

Companhia de Coimbra Marionet lamenta continuar sem espaço ao fim de 22 anos

Notícias de Coimbra com Lusa | 1 ano atrás em 12-01-2023

A companhia de teatro Marionet, de Coimbra, afirmou hoje que há 22 anos que pede um espaço de trabalho à Câmara Municipal e lamentou continuar sem um local físico próprio, apesar da sua atividade no concelho.

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A companhia, que trabalha no cruzamento entre as artes performativas e as ciências, afirmou hoje, em comunicado, que “há 22 anos que solicita um espaço de trabalho ao município de Coimbra com as condições necessárias e suficientes para, enquanto estrutura artística profissional sediada em Coimbra, desempenhar com condições as importantes funções criativas, formativas, de investigação e de oferta cultural com características únicas que empreende”.

Segundo a nota de imprensa enviada à agência Lusa, apesar do apoio financeiro da Direção-Geral das Artes à Marionet, os “sucessivos executivos da Câmara Municipal de Coimbra ainda não tiveram a vontade e o arrojo de ajudar a criar um espaço físico dedicado aos cruzamentos entre as artes performativas e as ciências, único no país”.

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“Quando é que a Câmara Municipal de Coimbra arranja finalmente um espaço para a companhia de teatro Marionet, cujo trabalho é reconhecido nacional e internacionalmente? 22 anos de travessia do deserto não serão já suficientes?”, questionou a companhia.

Na nota de imprensa, aquela estrutura profissional de Coimbra detalhou ainda a atividade prevista para o presente ano.

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Um documentário sobre a apneia obstrutiva do sono, um espetáculo sobre a Biblioteca Municipal de Coimbra, o trabalho com crianças do 1.º ciclo da Escola Básica Solum Sul, um projeto em torno da equidade de género em ambientes académicos, uma peça sobre investigação em doenças neuropsiquiátricas e um espetáculo sobre previsão de crises de epilepsia com base em algoritmos de inteligência artificial são algumas das várias propostas para o presente ano.

A Marionet vai ainda apresentar, em coprodução com o Teatro Académico Gil Vicente, um espetáculo sobre a pílula anticonceptiva, e organizar a segunda edição de um colóquio internacional dedicado ao cruzamento entre teatro e ciência.

“Toda esta atividade tem de ser preparada, desenvolvida e apresentada em algum sítio. Imaginem o que é fazer isto tudo sem ter um espaço de trabalho. Pois é precisamente o que sucede à companhia de teatro Marionet”, criticou a companhia.

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