Coimbra
Comerciantes satisfeitos com o regresso da Feira de Velharias à requalificada Praça do Comércio (com vídeos)
A Feira de Exposição e Mostra de Velharias de Coimbra regressou hoje à requalificada Praça do Comércio, na Baixa da cidade. Das 09:00 às 13:00, os visitantes puderam visitar a tradicional feira que decorreu no cumprimento das regras de segurança impostas pela Direção-Geral da Saúde. Os comerciantes sentem-se satisfeitos por regressar ao espaço da Praça do Comércio, agora requalificado, depois de um interregno de um ano, devido à pandemia da covid-19, este foi o regressar ao espaço que acolheu a Feira de Velharias durante mais de duas décadas.
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Este regresso ocorre após passagem da Feira de Velharias por outros locais da cidade como o Terreiro da Erva e na Via Central, nas imediações da Loja do Cidadão, em Coimbra.
Inês Teixeira, que vende livros em segunda mão na Feira de Velharias, com preços convidativos com artigos a um euro, e ainda com venda de bordados típicos da região de Coimbra, refere ao Notícias de Coimbra que “é ótimo regressar à Praça do Comércio onde decorreu esta feira durante muitos anos. Depois fomos convidados a ir para o Terreiro da Erva, o que não foi nada conveniente, sem condições, sem acesso a balneários, a estacionamento, com muito sol” refere. Na Loja do Cidadão o maior problema prendia-se com “carregar e descarregar os veículos, também não se revelou o espaço indicado”.
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Sobre a organização do espaço e o cumprimento das regras de segurança, Inês Teixeira entende que “há distanciamento, há qualidade, foi uma boa organização”.
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O espaço da Feira de Velharias cumpre as normas de sinalização com a recomendação de distanciamento e álcool-gel no acesso à feira bem como em cada uma das bancas dos feirantes.
Também Raúl Palhais, com venda de artigos de som e imagem, considera que a Praça do Comércio é o “local ideal” para a Feira de Velharias. “Mesmo com menos espaço, prefiro ter menos espaço aqui do que mais espaço noutro lado da cidade”. Entende que como era tradição a feira decorrer na Praça do Comércio, os clientes dirigem-se mais facilmente a esta Praça do que a qualquer outro local. Apesar de a falta do turismo se estar a faz sentir neste regresso da Feira de Velharia, entende.
Na sua banca dispõe de artigos antigos como projetores, gramofones, grafonolas, gira-discos, rádios, artigos reparados e em perfeito funcionamento, garante.
Paula Ribeiro vende artigos colecionáveis na Feira, tal como na sua loja física “Memória do Passado”, refere ao NDC que esta “é uma feira que os turistas apreciam, os residentes também, e os comerciantes já estavam com saudades”, acrescenta que a requalificação deste espaço veio melhor as condições para a realização da feira.
Ao cliente apresenta artigos de numismática desde a monarquia até ao euro, porcelanas, pratas, ourivesaria tradicional portuguesa, entre outros artigos antigos e com história. “Procuramos trazer qualidade e diferença com artigos que não são muito comuns nas feiras de velharias, e a nossa população está cada vez mais a investir em antiguidades”.
O calendário das próximas edições da Feira de Velharias fica sujeito à evolução da pandemia da covid-19 e ao estrito cumprimento da legislação em vigor, das recomendações da Direção-Geral da Saúde, bem como de Plano de Contingência específico para o evento. A calendarização prevista é: 22 maio; 26 junho; 24 julho; 28 agosto; 25 setembro; 23 outubro; 27 novembro; 18 dezembro (devido ao Natal coincidir com o quarto sábado).
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