O protocolo entre a Comunidade Intermunicipal (CIM) da Região de Coimbra e a Agência Portuguesa do Ambiente (APA), no valor de 110 mil euros, para reforçar o combate às espécies invasoras exóticas aquáticas foi assinado dia 13 de setembro. Vai ser implementado nos concelhos de Coimbra, Cantanhede, Figueira da Foz, Mira, Montemor-o-Velho e Soure na Bacia Hidrográfica RH4 Vouga, Mondego.
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O protocolo pretende dar continuidade às intervenções realizadas no âmbito do projeto aprovado pelo POSEUR e que possibilitou a aquisição de um veiculo anfíbio aquático que tem realizado ações de limpeza desde o ano de 2019. Pretende reforçar as ações de limpeza das linhas de água, implementar ações de continuidade, complementar com outras ações que decorram nos municípios, alugar maquinaria pesada para grandes núcleos, alocar recursos humanos às ações de monitorização, garantir a implementação de ações de manutenção nos anos subsequentes e ainda o estudo para a valorização do jacinto-de-água, que nos últimos meses tem proliferado em diversas linhas de água.
O trabalho será feito até março, contudo, o presidente da CIM-RC, Emílio Torrão, reforçou que “o trabalho é todo o ano” e o objetivo é que se torne um projeto plurianual, tendo já sido dada luz verde pelo presidente da APA, Pimenta Machado.
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“Se queremos combater esta espécie invasora temos que tornar este projeto plurianual do ponto de vista do financiamento e das ações. Não é possível fazermos isto em part-time, que é aquilo que ocorre com os recursos dos municípios, que são recursos que têm outras funções e competências e que fazem em paralelo esta atividade. Temos de contratar equipas especializas e formadas que se mantenham durante, no mínimo, cinco anos”, apelou Emílio Torrão, presidente da CIM-RC.
Emílio Torrão, presidente da CIM-RC, em declarações ao NDC:
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