Coleção de Fotografia do Novo Banco pode vir para Coimbra
A Câmara de Coimbra está a negociar a instalação na cidade da Coleção de Fotografia do Novo Banco (NB) e o processo está bem encaminhado, disse hoje o presidente do município, Manuel Machado.
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As negociações para a Coleção de Fotografia Contemporânea do Novo Banco ficar exposta, a título definitivo, em Coimbra “estão bem encaminhadas”, disse hoje, durante a reunião do executivo municipal, o presidente da Câmara.
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Manuel Machado espera que “as negociações cheguem a bom termo” para, depois, serem “cumpridas as formalidades” necessárias e, então, ser desenvolvido o processo de instalação do espólio em Coimbra.
A coleção de fotografia do NB, que tem figurado entre as melhores coleções empresariais do mundo e que está “avaliada em 20 milhões de euros ou mesmo num valor superior”, será depositada no Convento São Francisco, acrescentou o autarca.
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Com origem na coleção do antigo BES (Banco Espírito Santo), a Coleção de Fotografia Contemporânea do NB reúne cerca de um milhar de peças de perto de três centenas de artistas, incluindo muitos dos mais prestigiados fotógrafos internacionais contemporâneos.
A Coleção de Fotografia inclui obras de artistas como Jeff Wall, Cindy Sherman, Wolfgang Tillmans, Robert Frank, Christian Boltanski, John Baldessari, Thomas Struth, Candida Höfe, Willie Doherty, Irving Penn, Stan Douglas, Vik Muniz, Nan Goldin, Helena Almeida, Vasco Araújo, Daniel Blaufuks, Filipa César, Adriana Molder, Jorge Molder, Paulo Nozolino, Pedro Paiva e João Maria Gusmão, João Tabarra e Gérard Castello-Lopes, entre outros, de diferentes gerações e nacionalidades.
O Ministério da Cultura assinou em 29 de janeiro deste ano, em Lisboa, um primeiro protocolo com o Novo Banco para disponibilizar, à fruição pública, o seu património cultural e artístico, que reúne pintura, fotografia, numismática e uma biblioteca.
A Coleção de Fotografia Contemporânea do NB vai ficar exposta de forma definitiva num espaço fora de Lisboa ou do Porto, “porque há outras cidades”, disse, na sessão de formalização do protocolo, o primeiro-ministro, António Costa, sem adiantar qualquer cidade.
Fazendo um paralelo com a Coleção Miró, que pertenceu a uma outra entidade bancária, e que ficará em definitivo no Porto, em Serralves, António Costa afirmou que “a coleção de fotografia ficará seguramente exposta, definitivamente, e como coleção, numa outra cidade que não Lisboa, nem Porto, porque há mais cidades além de Lisboa e Porto”.
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