Coimbra

Coimbra: Unidade de retaguarda no Hospital Militar gera discussão na Câmara Municipal

Notícias de Coimbra | 3 anos atrás em 25-01-2021

Um vereador do movimento independente Somos Coimbra acusou hoje a Câmara Municipal de “oportunismo frio” sobre a utilização do Hospital Militar de Coimbra, que segundo o presidente da Câmara vai iniciar hoje o acolhimento de doentes. No início da sessão do executivo, o líder municipal disse que a unidade começa hoje a funcionar, “24 horas sobre 24 horas” cabendo ao município o alojamento das equipas que vêm de fora”.

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O vereador, médico e antigo bastonário da Ordem, afirma que a “ abertura resultou do comunicado do Somos Coimbra” e das suas intervenções na Comunicação Social , onde criticava “o desaproveitamento” e a exigia “a reativação das instalações”.

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José Manuel Silva disse ainda que o “Exército disponibilizou o Hospital Militar para o combate à pandemia covid-19 desde o seu início, mas que até aqui essa possibilidade e premente necessidade tinha sido ignorada pelas autoridades políticas e de saúde locais. Os poucos recursos humanos de saúde ainda existentes no Hospital Militar de Coimbra foram maioritariamente desviados para Lisboa e Porto perante o comprometido silêncio da Câmara e do PS de Coimbra, que apresenta moções retóricas mas que, detendo o poder local, nada fez de concreto.”

Ainda assim, o movimento independente saudou a “abertura das magníficas instalações do Hospital Militar de Coimbra para colaborar no internamento de doentes covid-19 como estrutura de retaguarda, fruto da cooperação, que aqui saúdo, entre o Exército, a Cruz Vermelha e a Segurança Social”.

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Manuel Machado reafirmou que a unidade “entra hoje em funcionamento como unidade de retaguarda [ao Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra] e acrescentou que a câmara “garante e assume as despesas de acolhimento todos os colaboradores da Cruz Vermelha” que virão para Coimbra.

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