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 Coimbra: Paulo Rangel sobrevoou áreas ardidas. Tem “preocupações enormes” quanto à época de incêndios

Notícias de Coimbra | 5 anos atrás em 14-05-2019

O cabeça de lista do PSD às europeias, Paulo Rangel, afirmou hoje ter “preocupações enormes” quanto à preparação da época de incêndios, estranhando que em dois anos o Governo “não tenha conseguido” resolver os problemas com o SIRESP.

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No final de um voo de helicóptero de cerca de uma hora pelas zonas ardidas em 2017 – com destaque para as áreas de Pedrógão, Pampilhosa da Serra, Oliveira do Hospital, Tábua e Lousã -, Rangel teve ao seu lado o especialista Xavier Viegas, diretor do Centro de Estudos sobre Incêndios Florestais, que deixou também sinais de preocupação.

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“Infelizmente, mesmo nestas áreas ardidas não se vê muito trabalho de recuperação, de ordenação da floresta, de modo a podermos estar descansados. Em toda esta região vemos que está a regenerar-se o eucalipto. Sem qualquer gestão vai se acumular combustível que, em dois ou três anos, pode permitir que haja propagação de incêndios com grande violência e dificuldade de controlo”, alertou, em declarações aos jornalistas no aeródromo da Lousã.

Questionado se uma eventual nacionalização do SIRESP (Sistema Integrado de Redes de Emergência e Segurança de Portugal), como admitiu o primeiro-ministro, será uma solução, Rangel defendeu que “o que é preciso é que no terreno as pessoas tenham uma resposta”.

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“Os portugueses não querem saber se o SIRESP é público ou é privado, querem é que preste um bom serviço aos cidadãos”, afirmou.

O candidato apontou que “houve sempre uma irritação do primeiro-ministro com o SIRESP”, considerando que os relatórios mostram “que não tinha assim tanta razão” e questionou o ‘timing’ das negociações entre o Governo e esta entidade.

“Dois anos para tomar esta decisão? O primeiro-ministro já diaboliza do SIRESP há dois anos e nesses dois anos não foram capazes de fazer nada. Chegamos a 14 de maio 2019 e estamos como estávamos em outubro de 2017”, criticou.

Para Paulo Rangel, tal mostra “incompetência e incapacidade de previsão”.

“Desejamos que tudo corra bem, mas com este tipo de impreparação evidentemente que as coisas podem acontecer”, alertou.

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