Coimbra

Coimbra: Ministra realça contributo das tecnologias no envelhecimento

Notícias de Coimbra | 5 anos atrás em 06-06-2019

A ministra da Presidência e da Modernização Administrativa, Mariana Vieira da Silva, defendeu hoje em Coimbra a aposta nas novas tecnologias para melhorar a resposta da sociedade ao envelhecimento das pessoas.

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Mariana Vieira da Silva falava no encerramento da conferência intitulada “Desafios demográficos – O envelhecimento”, realizada pelo Conselho Económico e Social (CES), na Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra.

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Importa que o Estado, as instituições e os cidadãos concebam “respostas que permitam às pessoas permanecerem nas suas casas, o mais tempo que for possível, com um conjunto de apoios na área principalmente da saúde e da ação social”, disse, em declarações aos jornalistas no final dos trabalhos.

“Temos aqui a conjunção de dois desafios: um é o desafio demográfico e o outro o desafio também da coesão territorial”, afirmou.

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Quando se defendem “políticas que apostem num envelhecimento com qualidade e dignidade, ativo e saudável, é de um número crescente de concidadãos que estamos a falar, o que demonstra a centralidade deste desafio quando pensamos no futuro”.

“Assegurar um envelhecimento com qualidade de vida, saúde, bem-estar, dignidade e segurança representa hoje um dos principais desafios com que nos confrontamos”, disse a ministra da Presidência e da Modernização Administrativa.

Trata-se de um desafio “que deve ser assumido em toda a sua amplitude e integralidade e que nos incentiva a encontrar respostas diversas e plurais, que respeitem as escolhas e a participação ativa dos cidadãos”, referiu.

“É essencial a aposta num modelo de serviços integrados e de proximidade, que convoque diferentes domínios, implicando o fortalecimento de mecanismos de articulação setorial, com destaque (…) para as áreas da saúde e da proteção e apoio social”, acrescentou, acentuando a importância de “ir ao encontro das necessidades efetivas” dos idosos.

Mariana Vieira da Silva lembrou que Portugal “é um dos países em que a distensão da esperança média de vida não tem sido suficientemente acompanhada pelo respetivo aumento do número de anos de vida saudável, posicionando-se o país claramente abaixo da média europeia neste âmbito”.

“Deveremos igualmente ser capazes de responder aos desafios do envelhecimento ativo, promovendo formas de transição gradual do trabalho para a reforma, a aprendizagem ao longo da vida e a aquisição de novas competências”, designadamente ao nível das tecnologias de informação e comunicação (TIC), disse.

Na sua opinião, importa também promover “uma cidadania ativa e participativa, seja ao nível do voluntariado, do envolvimento associativo ou de outras formas de intervenção no espaço público”.

Em Portugal, de 2007 a 2017, “a população com 65 e mais anos aumentou cerca de 18%, passando desde 2011 a representar um universo acima dos dois milhões de residentes”, salientou.

Na sessão de abertura, o presidente do CES, António Correia de Campos, disse que “o acentuar da importância relativa dos idosos dependentes na totalidade dos cidadãos com 65 e mais anos obrigará Estado e famílias a um esforço superior ao atual”.

“É necessário aumentar a despesa pública com as pessoas mais velhas, nomeadamente em cuidados de saúde mental, investimentos em infraestruturas e investigação científica”, defendeu.

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