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Política

Coimbra: Miguel Ângelo Marques, do Chega, aposta na economia e fixação de jovens

Notícias de Coimbra com Lusa | 3 anos atrás em 09-06-2021

Miguel Ângelo Marques vai ser o primeiro candidato do Chega à Câmara de Coimbra nas próximas eleições autárquicas e assenta a sua candidatura no fomento da economia, na fixação de jovens e empreendedores, e no apoio à população sénior, como já tinha revelado ao NDC aquando do Congresso Nacional do partido na cidade.

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Sem qualquer experiência política, o empresário, de 49 anos, revelou que foram as desigualdades sociais, a falência da economia e a falta de capacidade para criar emprego que o levaram a avançar com a candidatura.

“Tenho assistido a um desrespeito total do poder político no que diz respeito aos fundos públicos, comunitários, autarquias e freguesias. Tudo isto me fez aceitar um projeto novo e diferenciado, no qual entrego toda a minha experiência e conhecimento com a finalidade de fazer a mudança”, frisa, em declarações à Lusa.

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Casado e pai de duas filhas, Miguel Ângelo Marques tem no seu percurso profissional uma passagem de 10 anos como delegado de propaganda médica e delegado hospitalar na zona de Lisboa, vindo a progredir mais tarde para chefe nacional de vendas e marketing.

Após este ciclo, abraçou um projeto da Associação Nacional de Farmácias para reestruturação, otimização, consultadoria e modernização de todas as farmácias de zona Centro.

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Em 2014, deu início a uma atividade como empresário em nome individual, na área da informática, embora nos últimos cinco anos se tenha dedicado em exclusivo ao ramo imobiliário.

O cabeça de lista do Chega denuncia que, nos últimos 20 anos, Coimbra perdeu “cerca de 20% do mercado de trabalho no concelho”, situação que pretende inverter com o “primeiro pilar” da sua candidatura: “fomento à economia, angariando empresas e nunca descurando as já existentes”.

Nesta área, Miguel Ângelo Marques defende o aumento dos parques industriais de Taveiro e de Eiras, e a criação de um novo parque empresarial de Souselas, Betão e Almalaguês.

O candidato defende também a criação de residências temporárias para novos trabalhadores e lojas de emprego/empresas na Câmara Municipal de Coimbra.

“Segundo pilar: promover a fixação de jovens e empreendedores, fomentando a economia e o empreendedorismo, e criando estruturas físicas e técnicas para o efeito. De lembrar que a maioria dos jovens formados no concelho não encontra aqui oportunidades de trabalho”, explica.

Para fixar jovens empreendedores, o empresário propõe apoios à habitação/alojamento e apoios aos empreendedores com fábricas de ideias baseadas no ‘coworking’, além do aumento da oferta formativa do Instituto de Emprego e Formação Profissional (IEFP) e da aposta na mobilidade para todos os estudantes.

Por último, o terceiro pilar da sua estratégia assenta no apoio à população sénior do concelho, que “está cada vez mais envelhecida e mais esquecida”. Propõe, por isso, a implementação de programas para o seu acompanhamento.

Ao nível intermunicipal, Miguel Ângelo Marques pretende criar condições de navegabilidade no rio Mondego entre Choupal (Coimbra) e Figueira da Foz, além de uma ciclovia e um percurso pedestre, como o NDC já havia noticiado.

A conclusão da ligação da Autoestrada 13, que parou em Ceira (Coimbra), e o Itinerário Principal 3, bem como os respetivos acessos, “e o desejado metro à superfície de Coimbra a Serpins” são outras ideias.

Além de Miguel Ângelo Marques, concorrem para já à Câmara de Coimbra Manuel Machado (PS), José Manuel Silva (coligação PSD/CDS-PP/Nós,Cidadãos!/PPM/Volt/RIR/Aliança), Francisco Queirós (CDU) e Jorge Gouveia Monteiro (Cidadãos por Coimbra).

Nas eleições de 2017, o PS conquistou cinco mandatos, a coligação PSD/CDS-PP/MPT/PPM conseguiu três, o movimento Somos Coimbra alcançou dois e a CDU um.

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