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Coimbra: Marta Temido acusa PSD de propor uma saúde “de supermercado”

Notícias de Coimbra | 4 anos atrás em 30-09-2019

A cabeça de lista do PS por Coimbra, Marta Temido, acusou hoje o PSD de propor uma “saúde de supermercado” e de querer voltar ao tempo de Durão Barroso na tentativa de privatizar os centros de saúde.

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“O PSD de Rui Rio quer mudar nome do Ministério da Saúde para Ministério da Promoção da Saúde e na verdade o que propõe é uma saúde de supermercado”, declarou a também ministra da Saúde, durante um comício em Coimbra, acusando ainda o PSD de não estar preocupado com “os portugueses e a sua saúde”.

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De acordo com Marta Temido, o facto de o PSD defender no seu programa o alargamento do sistema de lista de espera para cirurgias às consultas de especialidade e exames complementares, através da emissão de ‘vouchers’, significa que “não está preocupado com a eficiência do Serviço Nacional de Saúde (SNS)”.

“No meio da retórica, da transparência, da revelação, da criação de valor, lá aparece a ideologia, aparecem os preconceitos ideológicos que afirmam não ter”, afirmou, referindo-se ao programa eleitoral do PSD, neste caso, no que respeita ao setor da saúde.

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Segundo a socialista, o PSD quer ainda “voltar aos tempos de Durão Barroso e da sua tentativa falhada de privatizar os centros de saúde”, defendendo que “não é privatizando, mas gerindo melhor, que se melhora” o Serviço Nacional de Saúde.

“Quando o programa daquele partido [PSD] defende, e estou a citar, a abertura da gestão dos cuidados de saúde primários a entidades privadas não é mais do que voltar à fórmula que teve a oposição de todos os médicos de família e do presidente Jorge Sampaio”, frisou.

No comício, realizado no Pavilhão dos Olivais, em Coimbra, o presidente da Associação Nacional de Municípios Portugueses (ANMP), Manuel Machado, defendeu que a regionalização é o passo seguinte à descentralização, sugerindo a realização de um novo referendo.

Contudo, defendeu o também presidente da Câmara de Coimbra, uma regionalização “com critério, com democracia, com garantia de que o processo não é para criar mais uns lugares para alguns titulares de cargos políticos”, mas sim para as populações “serem melhor servidas”.

Apelando à mobilização dos portugueses, acusou o PSD de, nesta campanha, preferir “inventar incidentes oportunistas”, em vez de apresentar “propostas de políticas públicas com soluções credíveis”.

Pedro Coimbra, candidato pelo círculo eleitoral de Coimbra e presidente da federação distrital do PS, elogiou, por seu turno, o papel de António Costa na “defesa intransigente” do processo de descentralização, o que fez com “coragem e dedicação”.

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